Marcelo entra no último ano com nota positiva. Eanes eleito o melhor Presidente da democracia

Mais de metade dos inquiridos (53%) dão avaliação positiva ao Presidente da República, contra os 43% que reprovam o desempenho de Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente que prometeu manter um registo de maior recato e ainda na mensagem de Ano Novo reforçou o apelo ao “bom senso” e à “cooperação estratégica” entre Belém e São Bento, entra no último ano completo de Presidência com nota positiva.

Os mais críticos são os homens, pelo contrário, as mulheres e os eleitores da Aliança Democrática contribuem para este balanço positivo do Presidente.

Entre quem assume votar no PS, metade dos inquiridos avalia positivamente a atuação de Marcelo, o tom de maior contestação vem de quem vota no Chega e na Iniciativa Liberal.

O Chefe de Estado leva vantagem sobre o primeiro-ministro na confiança dos inquiridos. Neste estudo, 32% afirmam confiar mais no Presidente e 26% escolhem Luís Montenegro. 34% dividem a confiança entre os dois.

Uma sólida maioria (74%) defende que o Presidente da República deve ser mais exigente com o Governo, uma leitura que recolhe quase 80% de apoio junto de eleitores socialistas e também de mais de 60% da AD.

Marcelo Rebelo de Sousa surge em 4º lugar na lista do melhor Presidente da República dos 50 anos de democracia, embora seja o mais referido pelos jovens. Lá no topo está António Ramalho Eanes eleito nesta sondagem como o melhor Presidente da República, desde o 25 de Abril, seguido de perto por Jorge Sampaio e a maior distância por Mário Soares. Em quinto lugar, está Cavaco Silva (com menos apoios junto dos votantes na AD do que Ramalho Eanes) e em último está Francisco da Costa Gomes.

FICHA TÉCNICA

A sondagem foi realizada pela Pitagórica para a TSF -JN e TVI, CNN Portugal, com o objetivo de avaliar a opinião dos portugueses sobre temas relacionados com as eleições presidenciais O trabalho de campo decorreu entre os dias 28 de dezembro de 2024 e 05 de janeiro de 2025.

Foram recolhidas 400 entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de +/- 5,% para um nível de confiança de 95,5%. A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores portugueses recenseados e foi devidamente estratificada por género, idade e região. A taxa de resposta foi de 65,36% e a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva.