É com estas palavras que o secretário de estado da Defesa Nacional garantiu que o ministro Azeredo Lopes nunca pediu a demissão do Chefe do Estado-Maior do Exército.
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Marcos Perestrello não vê razão nenhuma para tanto alarido público, à volta da demissão do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME).
O secretário de estado da Defesa garante que não existiu nenhuma ingerência do ministro Azeredo Lopes no caso do Colégio Militar, na sequência das denúncias de alegada discriminação de alunos homossexuais.
No Fórum da TSF, Marcos Perestrello sublinha que o ministro da Defesa teve uma atitude normal ao pedir esclarecimentos ao Chefe do Estado-Maior do Exército sobre uma situação de eventual discriminação sexual.
Em causa estão declarações do subdiretor do Colégio Militar ao jornal Observador, em que este admitia casos de exclusão de alunos homossexuais.
O secretário de estado da Defesa garante que nunca foi pedida a demissão do subdiretor e que o ministro limitou-se a pedir esclarecimentos ao CEME, que depois de responder ao ministro Azeredo Lopes apresentou o pedido de exoneração.
No Fórum da TSF, o secretário de estado da Defesa considera que se fez em torno deste caso "uma tempestade num copo de água" e diz que o ministro não sai fragilizado.