Marques Mendes diz que Costa "não foi feliz" ao falar da "ansiedade" de Marcelo
Aos microfones da TSF, Marques Mendes admite que não exista um conflito entre o Governo e o Presidente, mas sim "um pequeno atrito" sobre o caso de Tancos.
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Luís Marques Mendes acredita que a declaração do primeiro-ministro - que fala da ansiedade de Marcelo Rebelo de Sousa em relação a Tancos - não foi um momento "feliz", mas não atribui particular "importância" a essa reação e acrescenta que há pessoas e setores a querer "desviar atenções" do que realmente importa.
"Eu acho que interessa a algumas pessoas e a alguns setores uma certa cortina de fumo, desviar as atenções, criar até aqui um conflito. E interessa a algumas pessoas por isto: porque acho que há, talvez, algumas pessoas na sociedade portuguesa que não estejam interessadas em descobrir o essencial."
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No mesmo plano, Marques Mendes defende, numa entrevista ao jornalista Fernando Alves nas manhãs da TSF, que é fundamental saber três coisas: "quem furtou o material de Tancos", quem esteve envolvido na ação de encobrimento e "quem são os eventuais cúmplices desta situação".
"Não acho que exista nenhum conflito entre o Governo e a Presidência"
O comentador adiantou ainda que não acredita que exista um conflito entre o Governo e a Presidência, mas sim "um pequeno atrito" que tem a ver com uma visão diferente sobre o caso de Tancos.
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"Eu acho que há um pequeno atrito entre o Governo e a Presidência da República. Agora, não acho que exista nenhum conflito e muito menos um conflito aberto. Há uma visão diferente. O Presidente da República, desde o primeiro dia, foi muito insistente nesta ideia: investigar, investigar, investigar. Mesmo quando algumas pessoas até diziam "Já é demais, está sempre a insistir". Ele manteve uma coerência muito grande. O Governo, ao contrário, teve períodos em que desvalorizou."
Marques Mendes esteve na TSF para apresentar a agenda solidária do IPO, uma iniciativa a qual se juntou quatro anos depois de a filha ter passado por uma situação de saúde complicada já ultrapassada, mas que resultou "num choque enorme". As receitas da venda das agendas "visam contribuir para que o novo hospital de dia de oncologia e de hematologia do IPO vá por diante."
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*Com Fernando Alves