Miguel Prata Roque e Pedro Pinto de Jesus candidatos à sucessão de Leão na federação do PS Lisboa

Artur Machado/Global Imagens
Os órgãos do partido ainda vão reunir-se para definir a data para as eleições
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Miguel Prata Roque e Pedro Pinto de Jesus vão ser candidatos à sucessão de Ricardo Leão na Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS. Ao que apurou a TSF, os dois socialistas estão já a contar espingardas, apesar de ainda não haver data para as eleições.
Um dia depois da demissão de Ricardo Leão da presidência da federação da Área Urbana de Lisboa do PS, já começam a perfilar-se candidatos à sucessão, apesar de a data para o sufrágio ainda ser incerta. Antes, os órgãos internos precisam de ser ouvidos. Certo é que, ao que apurou a TSF, o antigo secretário de Estado Miguel Prata Roque e o gestor Pedro Pinto de Jesus estão já a contar espingardas para a corrida a uma das maiores federações socialistas do país.
Miguel Prata Roque confirma à TSF que “está a promover uma reflexão interna na distrital de Lisboa, e com pessoas fora do PS, sobre como a esquerda moderna deve atrair pessoas” para a política.
Já Pedro Pinto Jesus, número dois de Ricardo Leão e presidente interino da FAUL, depois da renúncia do antigo ministro Duarte Cordeiro promete anunciar a candidatura depois das reuniões do secretariado e da comissão política distrital, “por respeito aos órgãos do partido”, de acordo com fonte socialista.
Ricardo Leão demitiu-se, na quarta-feira, do cargo Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, depois de um artigo assinado pelo antigo primeiro-ministro, António Costa, em que escreveu, no jornal Público, que o despejo de condenados “é uma ideia que ofende os valores, a cultura e a identidade do PS”, ancorados a “valores do humanismo, da liberdade, do Estado de Direito, da igualdade e da justiça social”.
“Quando um dirigente socialista ofende gravemente os valores, a identidade e a cultura do PS, não há calculismo taticista que o possa desvalorizar”, acrescentam os autores, naquela que parece ser também uma crítica à postura de Pedro Nuno Santos, que apelidou o caso como um “momento menos bom”.