Tutela garante que a nomeação de Armindo dos Santos Alves foi feita "de boa-fé, com base nas suas competências profissionais".
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O Ministério do Ambiente dá a demissão do adjunto do Secretário de Estado do Ambiente como "resolvida".
Armindo dos Santos Alves, que esta quarta-feira se demitiu do cargo por ser primo do secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, que o nomeou para o cargo em setembro de 2016, foi escolhido, segundo fonte oficial do Ministério do Ambiente e Transição Energética "de boa-fé, com base nas suas competências profissionais".
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Num esclarecimento enviado à TSF, a mesma fonte do ministério faz notar que a demissão ocorreu "quando o primeiro-ministro traçou uma linha vermelha em relação às nomeações de familiares por membros do governo", na entrevista que deu à TSF e ao Dinheiro Vivo.
Nessa mesma entrevista, António Costa garantiu que não escolheu "ninguém para o Governo por ser filho, pai ou mulher de quem quer que seja" e assegurou que "todos estão lá por mérito próprio e não pela sua relação familiar".
Perante esta demissão, e tento em conta o contexto em que ocorre, o ministério considera que a situação está "resolvida".
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