Ministro da Defesa desconhece quando aviões Canadair avariados vão ser substituídos. Aeronaves C-130 disponíveis em 2026
Na TSF, Nuno Melo sublinha que o contrato destes aviões prevê multas no caso da substituição não acontecer e fala ainda sobre a aquisição dos dois kits de combate aos incêndios florestais para equipar duas aeronaves C-130
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O ministro da Defesa Nacional não sabe quando é que os aviões Canadair que estão inoperacionais vão ser substituídos, mas sublinha que o contrato destes aviões prevê multas no caso da substituição não acontecer. Em entrevista à TSF, Nuno Melo adiantou ainda que os dois kits de combate aos incêndios florestais para equipar duas aeronaves C-130 só estarão disponíveis em 2026.
A compra dos dois kits de combate a fogos para aviões C-130 terá um custo a rondar os 16 milhões de euros, disse o ministro na semana passada, acrescentando que o objetivo do Governo é que estas duas aeronaves estejam disponíveis com a “maior rapidez” possível, embora não este ano, porque é preciso tempo aplicar os kits e formar novas equipas para este tipo de missões.
Já esta quarta-feira, em declarações à TSF, Nuno Melo esclareceu: "As tripulações serão treinadas para este combate e estarão disponíveis em 2026."
"Estes aviões assim equipados têm a capacidade de lançar até 12 mil litros de água ou de calda retardante. É um meio que, do ponto de vista complementar, é muito útil", reforçou.
Há um ano manifestamos a intenção ao nível do Governo de adquirir kits modernos de incêndios que seriam utilizados em aeronaves C-130 para combate aos fogos. Acontece que pelo caminho o Governo caiu e, por isso, esse processo que estava a ser avaliado teve de aguardar o que sucedesse pelas eleições.
Questionado sobre os aviões Canadair que estão avariados e sobre quando estão disponíveis, Nuno Melo disse que não tem essa informação e referiu que no contrato destes aviões está escrito que os meios têm de ser substituídos. Caso isso não aconteça, são acionadas multas.
Quanto ao acionamento do Mecanismo Europeu de Proteção Civil por parte do Governo, o ministro da Defesa absteve -se de comentar.
