Moedas lança apoio a Marques Mendes para Belém e não fala sobre recandidatura a Lisboa
Carlos Moedas não desfaz tabu sobre se é recandidato à Câmara de Lisboa, mas considera que Conselho Nacional deve "olhar para eleições presidenciais". Questionado sobre quem deve ser o candidato do PSD, Moedas declara apoio a Marques Mendes.
Corpo do artigo
Ainda não há candidatos oficiais às presidenciais, mas Carlos Moedas não tem dúvidas de quem deve ser o candidato do PSD: Luís Marques Mendes. Vai mais longe considerando que Marques Mendes é "um homem que deu tudo ao país". Já sobre uma recandidatura à Câmara de Lisboa mantém o tabu.
À chegada ao Conselho Nacional do PSD, em Lisboa, Carlos Moedas começou por referir que ia falar do trabalho feito em Lisboa, mas já levantando necessidade de se falar nesta reunião de outros temas. "No ano em que há eleições autárquicas e depois também presidenciais, é um bom momento para estar aqui com os companheiros e as companheiras do meu partido", diz Carlos Moedas mostrando vontade de abordar o tema Belém.
É aí que, quando questionado sobre se o partido deveria falar sobre o tema Belém, Carlos Moedas vai direto ao assunto. "Penso que há uma pessoa que reúne todas as condições e essa pessoa é Luís Marques Mendes." "Se ele se candidatar terá todo o meu apoio, é um homem que reúne todas as condições, que deu provas, que é conhecido dos portugueses", continua antes de dizer que ele é "um homem que deu tudo ao país" e que "continua a dar".
Já sobre a Câmara de Lisboa, Carlos Moedas diz que esta reunião serve para ele falar sobre o trabalho que tem vindo a desempenhar na autarquia e não para falar de uma eventual recandidatura. "É o espaço para falarmos daquilo que é a vida de um autarca, falar daquilo que foram três anos de muito trabalho, isso para mim é muito importante, portanto não sou candidato, estou aqui como Presidente da Câmara, (...) os nossos mandatos são de quatro anos e estou aqui para cumprir o meu mandato", nota.
Perante insistência dos jornalistas, Moedas diz que a decisão não tem de ser anunciada agora. "A minha decisão é pensada, é refletida e depois será decidida, mas não é agora. Não falta nada, aquilo que falta agora é trabalhar, o mandato é de quatro anos e, portanto, eu não vou anunciar nada num momento em que ainda estamos a um ano das eleições, praticamente", conclui o autarca lisboeta notando que vê já, no terreno, uma "campanha negativa a formar-se".