Montenegro anuncia reforço do apoio a medicamentos para idosos pobres com doenças crónicas
"Esta é a altura de nos reconciliarmos com os pensionistas e os reformados de Portugal", considera o líder do PSD.
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O presidente do PSD afirmou este domingo que é tempo de o partido se "reconciliar com os pensionistas e reformados de Portugal" e anunciou "um apoio a 100%" para medicamentos em situações de comprovada insuficiência económica para doenças crónicas.
"Esta é a altura de nos reconciliarmos com os pensionistas e os reformados de Portugal", afirmou Luís Montenegro, na intervenção de encerramento da convenção da Aliança Democrática, coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM nas legislativas antecipadas de 10 de março.
Montenegro admitiu que muitos idosos e reformados ainda tenham "dúvidas e receios" em apostar na coligação, dizendo não querer discutir as razões pelas quais tal acontece, mas prometeu direcionar os poderes públicos para evitar "o isolamento, a solidão e muitas vezes a pobreza das pessoas com mais idade".
Por isso, reiterou o compromisso anunciado no último Congresso extraordinário de "valorizar as pensões seguindo os critérios da lei, valorizar mais aquelas que são mais baixas" e aumentar o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos para 820 euros numa primeira legislatura e "igual ao Salário Mínimo Nacional" numa eventual segunda legislatura.
"A isto juntaremos políticas de envelhecimento ativo e o reforço dos apoios na compra de medicamentos. Estamos a preparar o nosso programa, no qual iremos contemplar um apoio de 100% em situações de comprovada insuficiência económica para tratamento das patologias mais crónicas", anunciou.
"Os nossos compromissos são sérios, são justos e são exequíveis", acrescentou.
Montenegro diz que PS quer o máximo de impostos dos portugueses para os "amarrar aos subsídios"
Luís Montenegro acusou o PS e o seu líder, Pedro Nuno Santos, de quererem que os portugueses paguem o máximo de impostos para empobrecer as pessoas e as "amarrar aos subsídios".
"É importante que os portugueses saibam que o PS e o seu candidato querem subtrair às pessoas, às famílias e às empresas o máximo de impostos. Mas querem fazer isso para quê? Querem fazer isso para depois as amarrarem aos subsídios e às ajudas", afirmou.
Luís Montenegro discursava no encerramento da "Convenção por Portugal", uma iniciativa da Aliança Democrática (AD), coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM nas próximas eleições legislativas de 10 de março, que decorreu em Cascais, no distrito de Lisboa.
O líder social-democrata afirmou que o objetivo dos socialistas é "empobrecer para enfraquecer, enfraquecer para amarrar, amarrar para perpetuar".
"Este é o esquema do socialismo português da atualidade", criticou.
Montenegro afirmou que o seu adversário, Pedro Nuno Santos, "é contra a baixa de impostos" e "nisso está a ser coerente": "Não é um daqueles casos onde promete fazer o contrário daquilo que fez, nem é um daqueles casos onde de repente ele diz exatamente o contrário daquilo que dizia antes".
"Nós entendemos a descida dos impostos fundamental para dar melhor capacidade à classe média, melhor rendimento e, portanto, melhores salários às pessoas, para elas poderem ter aqui os seus projetos, e defendemos menos impostos sobre as empresas, para haver mais investimento, mais inovação, mais competitividade", salientou, apontando que "o PS acha o contrário".
Na sua intervenção, o líder social-democrata dirigiu-se também ao antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, que apareceu de surpresa na convenção, para lhe dizer que "é muito bem-vindo neste regresso a casa".
Notícia atualizada às 20h40
