Montenegro defende que tem “liderança ética e transparente”. Pedro Nuno pede reflexão sobre primeiro-ministro
Saiba tudo sobre o último dia de campanha para as legislativas antecipadas de domingo na TSF
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O presidente do PSD afirmou hoje que tem uma liderança “ética e transparente” e acusou os seus adversários de tentarem atacar a AD pela “via mais fácil”, dizendo que nunca fará aos outros o que lhe tentaram fazer.
Luís Montenegro falava no comício de encerramento da campanha da AD – Coligação PSD/CDS-PP e fez, pela primeira vez, uma alusão à razão na origem da crise política e das eleições antecipadas de domingo: as dúvidas da oposição sobre a empresa familiar Spinumviva, que fundou e recentemente transmitiu aos filhos.
Depois de falar do projeto e da equipa da AD, o presidente do PSD disse querer também falar da sua liderança.
“É uma liderança transparente e uma liderança ética. Bem sei que aqueles que não conseguiram contrapor o projeto e contraditar a equipa tentaram ir pela via mais fácil, que era atacar o líder”, criticou.
O líder socialista prometeu esta sexta-feira “estabilidade política para os próximos quatro anos”, pedindo que não se dispersem votos à esquerda para derrotar o Governo da AD, que acusou de incompetência e de não ser sério.
No último discurso da campanha, na festa de encerramento nos jardins do Largo do Rato, sede do PS, que fez já depois das 23:00, Pedro Nuno Santos insistiu em muitos dos argumentos que defendeu ao longo de toda a campanha e mostrou-se convicto de que, no domingo, os socialistas vão ”comemorar uma grande vitória”.
“Vamos ser nós a garantir estabilidade política em Portugal para os próximos quatro anos”, assegurou.
Além de derrotar a AD, o líder do PS afirmou que também vai “derrotar as sondagens pela terceira vez consecutiva”.
Sobre a AD, Pedro Nuno Santos não poupou nas palavras: “além de eles não serem nem sérios nem transparentes na política, também mostraram que eram incompetentes”.
“Têm que ser penalizados por enganarem sistematicamente os portugueses”, defendeu.
O líder do PS reiterou o pedido “para que não se dispersem votos à esquerda”.
“Precisamos que os votos sejam concentrados no PS para não corrermos nenhum risco”, pediu.
O secretário-geral do PCP apelou hoje aos indecisos e também àqueles que já decidiram para, no domingo, levarem “todas e cada uma das suas dificuldades” ao boletim de voto, acreditando que se o fizerem votarão na CDU.
“Que cada dificuldade da vida, que renda que não se aguenta, que cada prestação que custa pagar […], que essas dificuldades da vida estejam presentes no dia 18”, disse Paulo Raimundo, que discursava no último comício da campanha da CDU, que decorreu na Escola Sá de Miranda.
Durante a sua intervenção, o líder comunista pediu aos eleitores para levarem “todas e cada uma das suas dificuldades ao voto”, acreditando que, se o fizerem em consciência, “só há uma opção que dá resposta a todas e cada uma dessas dificuldades”.
“O voto desses todos só pode e tem de ser na Coligação Democrática Unitária”, vincou.
Paulo Raimundo pediu que no domingo todos os trabalhadores, reformados e jovens façam “aquilo que fazem todos os dias” para “aguentar a sua vida difícil”.
“Que no dia 18 esteja presente o salário que é curto para o mês comprido, a reforma não chega, o peso das propinas, os cortes na investigação”, disse, pedindo a todos para votarem “com a mesma coragem com que enfrentam os problemas da vida”.
O porta-voz do Livre lamentou esta sexta-feira que se tenha falado "tão pouco de Portugal" na campanha eleitoral e “durante tanto tempo” do “caso e casinho” do primeiro-ministro, Luís Montenegro.
“Porque é que se falou tão pouco de Portugal nesta campanha eleitoral? Temos de ter uma conversa séria acerca disso”, afirmou Rui Tavares no comício de encerramento da campanha eleitoral na Escola Artística Ginasiano em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.
Perante uma plateia de cerca de 200 pessoas, o dirigente do Livre perguntou ainda porque é que se falou durante tanto tempo do “caso e casinho” em que Luís Montenegro meteu Portugal com a “confusão enorme” da empresa da sua família – Spinumviva.
A esse respeito, Rui Tavares voltou a criticar Luís Montenegro, apelidando-o de “lobista do jogo online”, área de negócio que vicia pessoas e arruína e endivida famílias.
Além disso, o dirigente do Livre criticou ainda o facto de “qualquer trapalhada e qualquer palhaçada da extrema-direita” ocupar horas e horas nas televisões.
“Isto não tem de ser assim”, frisou Rui Tavares, enquanto na sala se ouvia “presente, futuro e Livre, livre, Livre”.
A porta-voz do partido Pessoas-Animais-Natureza, Inês de Sousa Real, encerrou esta sexta-feira a campanha eleitoral com um apelo aos indecisos para ajudarem a recuperar o grupo parlamentar, afirmando que “só o PAN cumpre” o que promete.
Num discurso no jantar de encerramento da campanha eleitoral do PAN, num hotel em Lisboa, Inês de Sousa Real pediu aos eleitores que “não se deixem enganar”, porque o seu partido é a “única força política que vai defender o ambiente e o combate às alterações climáticas” e cumprir o que promete.
“Os grandes partidos prometem muito em tempos de campanha eleitoral, mas só o PAN cumpre quando está no parlamento”, acrescentou, depois de garantir também que o partido será o “único a defender a causa animal” na Assembleia da República.
Inês de Sousa Real reconheceu que os portugueses podem estar “frustrados, zangados e, de alguma forma, indecisos naquilo que é o destino do país”, mas pediu que isso não os “leve a acreditar que não vale a pena votar”, enfatizando que “este é o momento para dizermos que país e que modelo de sociedade queremos”.
A coordenadora nacional do BE, Mariana Mortágua, avisou esta sexta-feira que “todos os votos contam” nas legislativas antecipadas de domingo e salientou que “em cada distrito” vai estar em causa um deputado do seu partido ou do Chega e da IL.
“Sabemos que no domingo vamos contar voto a voto, sabemos que no domingo todos os votos contam, voto a voto. E por isso, a toda a gente queremos dizer: em muitos distritos como Setúbal, Porto, Aveiro, Lisboa, Leiria, Coimbra, em Braga, decide-se tudo. Decide-se se há um deputado do BE ou do Chega ou da IL”, realçou Mariana Mortágua no comício de encerramento da campanha bloquista, no Jardim da Avenida Luísa Todi, em Setúbal.
No derradeiro combate ao voto útil, a líder do BE insistiu que “quem quer a esquerda no parlamento, quem quer tetos nas rendas, vota no BE no domingo”.
“Em cada distrito, quem quer uma esquerda forte no parlamento, uma esquerda capaz de combater a extrema-direita, uma esquerda capaz de lutar por todos, vai votar no Bloco de Esquerda”, sublinhou.
O líder da IL, Rui Rocha, fechou esta sexta-feira a sua campanha eleitoral garantindo que saberá “interpretar os resultados” que saírem das eleições legislativas e dirá “presente aos portugueses”, reiterando que o partido pretende “mudar o país”.
“Assim como estivemos à altura das circunstâncias em todos os momentos, a partir da noite do dia 18, saberemos interpretar os resultados, assumiremos as responsabilidades que os portugueses nos quiserem confiar e diremos ‘presente’ portugueses. Sempre com um propósito: transformar o país, mudar o país. Para nós, igual ao que está não é suficiente. Para nós, é preciso muito mais para Portugal”, afirmou o líder da IL.
Rui Rocha discursava no segundo andar do autocarro de campanha da IL, onde subiu ao som da música “We will rock you”, da banda britânica Queen. Quando começou o discurso, foi desenrolada uma faixa na parte lateral do autocarro em que se lia: “Obrigado Portugal, desta vez é liberal”.
Perante algumas dezenas de membros da IL, de camisola e bandeiras azuis, Rui Rocha frisou que a mensagem essencial do partido é que quer “um país de sucesso” e afirmou que “Portugal pode ser muito melhor”, ter “muito mais oportunidades, muito mais crescimento e muito mais soluções”.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, volta à carga com o caso Spinumviva e pede uma reflexão aos portugueses sobre "se faz sentido premiar quem quis misturar política com negócios", considerando que a atuação de Luís Montenegro "é inaceitável".
"Com a configuração parlamentar que sair das eleições, nós trataremos de encontrar uma melhor solução governativa, mas mais uma vez refletirmos todos se faz sentido premiarmos quem quis misturar política com negócios. Isto é muito importante. Se é aceitável que um primeiro-ministro ache que um governante, e desde logo o primeiro-ministro, pode continuar a receber dinheiro de empresas em funções. Isto é inaceitável e, portanto, isso também vai estar em campanha", disse o líder socialista em entrevista à TSF.
Pedro Nuno Santos acusa a AD de ter falhado na saúde, na habitação e na economia "e é por isso que vão perder".
O líder do PS, questionado sobre as sondagens que dão a esquerda em minoria no próximo Parlamento, continuou ao ataque.
"Nós estamos sempre a partir do pressuposto a partir de sondagens que sistematicamente falham. E nós falamos delas como se fossem verdades. Em 2022 falharam, falharam muito. Em 2024 falharam, falharam muito e vão falhar novamente. O Partido Socialista é sistematicamente subestimado nas sondagens. Algumas das amostras que eu vejo e que a TSF publica não passavam do primeiro ano de métodos quantitativos", critica.
E voltou a virar agulhas para a AD: "O Partido Socialista já mostrou que tem a capacidade de garantir que consegue construir soluções de governabilidade estáveis, mesmo quando não tem maioria absoluta. Quem é que não consegue? Olha, quem não consegue é Luís Montenegro e a AD, que nos arrastaram para estas eleições, não garantiram estabilidade nos últimos dois meses. Também já não vão garantir estabilidade nos próximos, só o PS o fará."
Pedro Nuno Santos falou ainda sobre Fernando Araújo, garantindo que transparece confiança e segurança aos portugueses.
"Tenho muitos nomes na minha cabeça, mas obviamente que o Fernando Araújo nos dá muita segurança, muita confiança. Dá confiança sobretudo aos portugueses de que nós não vamos desistir do SNS. Vamos mesmo fazer tudo para o salvar". concluiu.
A porta-voz do PAN manteve esta sexta-feira em aberto o apoio a um Governo da AD com a IL, mas pediu compromissos com causas do partido e cedências na defesa do mercado livre para responder à crise da habitação.
"O PAN já deixou claro que não desiste dos portugueses e que não desiste que a agenda do próximo Governo seja uma agenda distinta daquela que tem sido até aqui. E para nós precisamos de ter um compromisso muito claro com as preocupações que o PAN tem tido", afirmou Inês de Sousa Real depois de ser questionada sobre a possibilidade de vir a apoiar e a viabilizar um Governo da AD com a Iniciativa Liberal.
Inês de Sousa Real falava aos jornalistas durante uma pequena caminhada da comitiva do PAN em contacto com a população na zona da Avenida de Roma, em Lisboa.
Sousa Real definiu que esse compromisso deve passar por mais medidas na proteção animal, com a descida do IVA na saúde veterinária e a implementação de um Plano Nacional de Esterilização, e na proteção de um ambiente, garantindo uma "transição [ecológica] justa".
A porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza disse também que o partido insistirá em novas respostas às vítimas de violência doméstica, um crime que considera ser um "flagelo que tem que ter um ponto final em Portugal".
O líder da IL cruzou-se hoje com o deputado socialista José Luís Carneiro em Braga, tendo ambos trocado cumprimentos, mas Rui Rocha observou que o PS ia na direção oposta à do partido, que está de olhos "no futuro".
No último dia da campanha eleitoral para as legislativas, os cabeças de lista dos respetivos partidos por Braga cruzaram-se na Rua do Souto, quando Rui Rocha estava a iniciar a sua última arruada antes de discursar, num jantar comício, numa discoteca da cidade.
As duas comitivas, ambas compostas por algumas dezenas de militantes - embora a do PS aparentasse ter mais pessoas -, cruzaram-se e entraram num despique bem-humorado, com os apoiantes a verem quem gritava mais alto PS ou liberal.
Entre bandeiras brancas e amarelas do PS e azuis da IL, Rui Rocha e José Luís Carneiro trocaram cumprimentos, com o líder da IL a dizer ao ex-ministro da Administração do PS "bem-vindo a Braga", uma vez que Carneiro é natural de Baião, enquanto Rui Rocha nasceu em Braga.
"Não, já cá estou há muito. Bom trabalho e força", respondeu José Luís Carneiro, entre risos.
O líder do Chega aparece de surpresa no último dia de campanha e fala aos apoiantes.
André Ventura aproveita para fazer um discurso e realçar a força do partido na sua ausência.
"Faltam dois dias e nós vamos ganhar estas eleições. Que ninguém fique em casa. Só o PS pode trazer estabilidade ao país e um rumo para Portugal", apelou Pedro Nuno Santos no final da tradicional descida do Chiado, em Lisboa, falando em cima de um pequeno palanque com o arco da Rua Augusta em pano de fundo.
O líder do PS pediu, por diversas vezes, "que ninguém fique em casa" para que o país não acorde na segunda-feira com "um Governo da AD com a IL", considerando que "seria um governo radical".
"Precisamos de um Governo sério, com políticos sérios, de um Governo transparente, que respeite as pessoas e que permita ao pais avançar em vez de andar para trás", disse.
Insistindo várias vezes que o PS vai ganhar, mas que para isso é preciso que as pessoas votem no domingo, Pedro Nuno Santos aproveitou as últimas horas da campanha para os derradeiros apelos ao voto.
"No dia 18 nós vamos ganhar, vamos derrotar a AD e vamos derrotar as sondagens porque o povo vai votar e o PS vai ganhar", enfatizou.
Na parte final da sua intervenção, o líder da AD considerou que nesta campanha eleitoral, que esta sexta-feira termina, "está tudo dito" e atacou os seus mais diretos adversários, que "difundem mensagens de última hora com novos medos, desvalorizando a inteligência do povo português".
Os portugueses, segundo Luís Montenegro, podem confiar na AD, "porque independentemente da dimensão da maioria que for atribuída, esta coligação eleitoral estará "à altura da sua responsabilidade".
"Saberemos ouvir, saberemos estar em diálogo permanente com todos aqueles que estão de boa-fé no espaço público, com todos aqueles que representam setores de atividade em Portugal. Agora é tempo de rematar a baliza, é tempo de marcar golo, é um tempo de fazer aquilo que as mulheres portuguesas fazem melhor do que ninguém: Trabalhar e atingir o resultado", completou.
A primeira vice-presidente do PSD Leonor Beleza afirmou esta sexta-feira que a AD não precisa de lições de ninguém em matéria de direitos das mulheres e defendeu que PSD e CDS-PP se devem preparar para "uma grande vitória" no domingo.
A antiga ministra da Saúde e presidente da Fundação Champalimaud foi a última de quatro mulheres a discursarem num almoço de campanha da AD -- Coligação PSD/CDS-PP, apenas com apoiantes deste género.
Leonor Beleza recordou que, há 50 anos, discursou no primeiro congresso do então PPD a pedido do líder e fundador Francisco Sá Carneiro precisamente sobre direitos das mulheres
"Estes partidos da coligação tem desde há décadas estas preocupações, ninguém precisa de nos dar lições ou nós não precisamos das lições deles", afirmou.
A dirigente social-democrata apelou a que, no próximo domingo, as mulheres da AD e apoiantes independentes deem condições a Luís Montenegro para que possa "cumprir o seu programa".
A coordenadora nacional do BE, Mariana Mortágua, apelou hoje ao voto dos indecisos nas legislativas de domingo para "virar o jogo" e disse esperar "o máximo de deputados possível", sem fixar metas.
"Gostaria de fazer um apelo a quem está indeciso. E eu sei que em cada pessoa que ainda não decidiu há uma preocupação com o direito à habitação, há uma preocupação com os baixos salários em Portugal, há uma preocupação com as longas horas de trabalho. E eu quero dar uma resposta a essas pessoas e dizer-lhes que o Bloco vai estar lá e defender o direito à habitação", apelou a coordenadora, numa ação de campanha com voluntários no Porto.
No último dia de campanha eleitoral, em que os apelos ao voto se multiplicam, Mortágua salientou que o parlamento "já teve tantos deputados que, para além de serem mal criados e de insultarem, não fizeram mais nada para defender as pessoas, defendem só os interesses especulativos, o modelo dos baixos salários".
"Nós queremos virar esse jogo e queremos dar esperança ao país e queremos mudar a vida das pessoas e, para isso, o voto conta e o voto determina e é por isso que nós apelamos a este voto", sublinhou.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa acusou esta sexta-feira o secretário-geral do PS e a esquerda de terem “trocado o feminismo pelo wokismo” e associou Pedro Nuno Santos à “imigração descontrolada” que disse ter existido nos governos PS.
O Livre é direto e deixa um desafio ao Partido Socialista para um acordo de Governo: aceitar as suas condições. É o que diz Rui Tavares numa ação de campanha no Palácio de Cristal, no Porto.
As condições que o Livre põe em cima da mesa para negociar um Executivo à esquerda são sete: um primeiro-ministro não pode ter empresas como a Spinumviva, empresa da família do presidente do PSD, Luís Montenegro, os ministros devem ser auditados antes de assumir funções, o Serviço Nacional de Saúde não pode ser privatizado, o investimento deve ser reforçado na educação e habitação, deve-se apoiar a Ucrânia e reconhecer a independência da Palestina.
O presidente do PSD terminou esta quinta-feira a última arruada da AD, no Chiado, a pedir um "último esforço" de mobilização para as eleições de domingo, dizendo que as eleições de domingo são "uma oportunidade para garantir a estabilidade".
O antigo comissário europeu António Vitorino defendeu esta sexta-feira que falar de presidenciais durante a campanha para as legislativas é “acrescentar ruído” e recusou fazê-lo quando questionado sobre a sua eventual candidatura a Belém.
“Eu sou socialista e venho aqui manifestar o meu apoio à candidatura do PS para as eleições legislativas. Antes que insistam, digo já que falar de presidenciais neste momento é acrescentar ruído e eu não gosto de ruído”, disse aos jornalista durante o tradicional almoço na Trindade, em Lisboa, da caravana do PS em eleições legislativas.
Questionado sobre se tinha sido isso que tinha feito Gouveia e Melo ao anunciar a sua candidatura às presidenciais durante a campanha legislativa, Vitorino disse apenas: “Eu não vou acrescentar nenhum ruído”.
Só vos peço um último esforço, um esforço para darmos tudo até ao último segundo. Todos os indicadores apontam para que estamos no rumo certo, mas nada está garantido. Temos de levar todos a votar e temos de levar a nossa vitória para darmos estabilidade a Portugal.
O Presidente da República saudou esta sexta-feira a adesão de mais de 314 mil eleitores ao voto antecipado, considerando que é "um sinal muito, muito bom", e recusou falar do que fará após as eleições legislativas de domingo.
"É um sinal muito positivo. Se corresponder ao que se vai passar agora dentro de dois dias, significa que temos uma adesão que pode ser muito acima do esperado, e eu considero isso um sinal muito, muito bom", afirmou, defendendo uma vez mais que é preciso "estabilidade num momento do mundo instável".
Em breves declarações aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre a notícia do jornal Expresso de que "se prepara para um processo pós-eleitoral mais longo" e "não terá pressa em nomear o novo primeiro-ministro".
O chefe de Estado respondeu que não iria "comentar nada" sobre o processo de formação do próximo Governo, acrescentando: "O povo é quem mais ordena e o povo vai ordenar no domingo. Vamos esperar pelo domingo."
Montenegro já está a descer o Chiado. Muitas pessoas acompanham caravana da AD.
Marcaram presença figuras como o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e o presidente do CDS, Nuno Melo.
O presidente do Chega, André Ventura, reapareceu hoje na campanha eleitoral, através de uma videochamada a partir de casa com alguns dirigentes, no final de uma visita ao Mercado do Livramento, em Setúbal.
“O que eu estou a sofrer por não estar aí a fazer essa campanha convosco. Já vi que está a correr muito bem e que estamos a ter muito, muito apoio”, afirmou, dizendo que lhe “custa imenso” estar ausente desta reta final da campanha.
Salvaguardando que o Livre "é um bom partido da oposição se tiver de estar na oposição", Rui Tavares garante que "quer mais do que isso": "Não estamos a concorrer para ser oposição, estamos a concorrer para governar o país."
As razões? "Ter ideias" para Portugal, "país que merece ter um dia ministras e ministros ecologistas no Governo".
Aliás, o secretário-geral do PCP acredita que essa subida será "para lá" dos seus prognósticos, que aponta para um objetivo mínimo de passar de quatro para seis deputados e cerca de mais 100 mil votos face a 2024.
Declarações à margem de uma arruada na Baixa da Banheira, no distrito de Setúbal.
No último dia de campanha eleitoral, Paulo Raimundo é perentório: "As previsões estão todas mal, porque a CDU só pode subir. Não há nenhuma dúvida. A grande questão é saber até onde vai subir. Estou muito confiante."
No arranque do último dia de campanha eleitoral, o líder da IL está "confiante" e traça um desfecho risonho: “Pretendemos o melhor resultado de sempre em legislativas. Todas as indicações que temos, estudos de opinião e contacto com as pessoas na rua, dizem que sim. Agora, a decisão é dos portugueses.”
Pedro Nuno Santos alerta os eleitores que, se não forem votar, correm o risco de acordar na segunda-feira com um Governo que vai atacar o estado social, numa coligação entre a AD e a Iniciativa Liberal. O socialista apela aos portugueses que olhem para as eleições antecipadas como uma oportunidade para restituir a estabilidade no país e promete "procurar as condições para governar durante quatro anos".
Em Moscavide, o PS cumpriu a tradição: arrancou o último dia de campanha com uma arruada no concelho de Loures, “terreno amigo” para o partido.
No Mercado de Guimarães, Rui Rocha reitera que quer "mudança" após o dia de 18 de maio.
Falei com o Augusto, que vende peixe, que diz que o segredo para o seu sucesso, para conquistar clientes são sardinhas frescas e boas. É isso que a Iniciativa Liberal apresenta a Portugal: soluções frescas e boas para crescermos em votação e forçarmos a mudança que o país precisa.
A campanha eleitoral para as eleições legislativas termina esta sexta-feira com a tradicional descida do Chiado pela AD e PS, mas sem o líder do Chega, que vai falhar as últimas ações do partido por motivos de saúde.
Depois de André Ventura ter sido hospitalizado duas vezes esta semana, por se ter sentido mal durante ações de campanha, o partido anunciou que o líder “não estará mais na campanha”, atendendo às últimas informações médicas.
O Chega decidiu manter a agenda, com a 'caravana' do partido a arrancar o dia no Mercado do Livramento, em Setúbal, e encerrando com uma arruada no Chiado, em Lisboa.
Também pela capital, estará o líder da AD, Luís Montenegro, que começa o dia com a tradicional descida no Chiado, seguindo depois para um almoço com mulheres na Estufa Fria. A campanha da AD, coligação que junta PSD e CDS-PP, encerra com um comício no Campo Pequeno.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, dedica a manhã a contactos com a população na zona de Moscavide, seguindo depois para um almoço com apoiantes na Cervejaria Trindade e termina a campanha socialista com uma festa no jardim da sede nacional do partido no Rato, em Lisboa.
A norte estará o presidente da IL, que tem prevista uma visita ao mercado municipal de Guimarães. Da parte da tarde, Rui Rocha vai encontrar-se com o Movimento Cívico contra a Abstenção em Braga e, posteriormente, vai contactar com a população no mesmo local. Os liberais terminam a campanha com um jantar-comício em Braga.
Já a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, tem, pelas 15:00, um encontro com voluntários da campanha no Porto e termina a campanha com uma festa em Setúbal, ao final da tarde.
A CDU (PCP/PEV) começa a manhã com um desfile na Moita, distrito de Setúbal, seguindo depois para o norte, onde ao final da tarde Paulo Raimundo tem agendado um desfile no Porto e à noite um comício em Braga.
O Livre dedica o último dia de campanha ao distrito do Porto. Rui Tavares começa o dia com uma ação no jardim do Palácio de Cristal, seguindo depois para uma ação de rua em Cedofeita.
Da parte da tarde, o Livre tem ainda uma ação de rua em Vila Nova de Gaia e termina a campanha com jantar-comício na escola artística Ginasiano.
Por sua vez, a porta-voz do PAN tem agenda em Lisboa, estando prevista uma visita a um canil, uma caminhada e um jantar de encerramento.
Bom dia! Abrimos este liveblog para acompanhar o último dia de campanha eleitoral. Recorde aqui tudo o que aconteceu durante o dia de ontem.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para este domingo, dia de eleições legislativas, temperaturas até aos 26 graus Celsius e possibilidade de aguaceiros a partir da tarde no interior norte e centro, segundo o meteorologista Pedro Sousa.
“Os próximos dias serão de alguma variação. Iniciar-se-á com tempo relativamente quente, especialmente esta sexta-feira e no sábado, mas no domingo, apesar de as temperaturas ainda se manterem elevadas pelo menos no interior, existe a possibilidade de aguaceiros e trovoada na parte da tarde, nomeadamente no interior norte e centro”, disse.
