Montenegro vê nos Açores um território "onde há todas as razões para que a AD possa ter maior representação no Parlamento"
Luís Montenegro afirma que os deputados sociais-democratas foram os "mais consequentes com a transposição dos compromissos e obtenção de resultados efetivos para a qualidade de vida dos açorianos". Refere que prova disso é a diminuição da representação parlamentar do PS e do Chega na região
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Luís Montenegro está esta terça-feira em pré-campanha eleitoral em São Miguel, nos Açores, e é precisamente para o eleitorado que dirige o seu discurso. Nesta região autónoma, afirma, vê um território "onde há todas as razões para que a AD possa ter maior representação no Parlamento".
O primeiro-ministro em gestão e candidato da AD (PSD/CDS) às próximas eleições legislativas marcadas para 18 de maio confessa ser "particularmente reconfortante" poder partilhar com os açorianos a sua vontade de ver "reforçado" o apoio do partido que representa. Afirma que, em um ano de governação, foi capaz de provar ser merecedor desse voto de confiança. Justifica esta crença com o argumento de que os deputados sociais-democratas foram os "mais consequentes com a transposição dos compromissos e obtenção de resultados efetivos para a qualidade de vida dos açorianos". Garante este cenário é "muito facilmente comprovável".
"É possível comprovar o que é que aconteceu com a representação do PS e do Chega para tirar as ilações e eu faço o apelo para que os açorianos façam essa análise", atira.
Montenegro fala ainda num "trabalho em grande proximidade" com o governo regional dos Açores para elogiar os progressos feitos na mobilidade, na saúde, dinamização da economia - assente na agricultura, turismo -, bem como no aproveitamento do espaço marítimo e aéreo. Hoje, refere, é mais fácil fixar pessoas e criar emprego na região.
"Creio que hoje nos Açores se pode comprovar que é possível viver com menos impostos e com serviços públicos mais eficientes. É isso que vamos continuar a fazer com rigor, mas também com muita ambição", refere.
O líder dos sociais-democratas destaca ainda que a relação do seu Executivo com o governo regional não está pautado por "querelas" ou qualquer "aproveitamento político-partidário". É com esta garantia que pede que a "preda-de-toque" seja a confiança nos princípios de governação da AD.
"É verdade que queremos que esse apoio seja reforçado em termos nacionais, mas olhamos para a Região Autónoma dos Açores como um dos territórios onde há todas as razões para que a AD possa ter maior representação no Parlamento", reitera.
Aponta ainda o esforço feito para fazer da agricultura açoriana um "setor estratégico da económica", ao procurar "eliminar a disparidade de tratamento", aumentar a rapidez no pagamento e eliminar a carga burocrática para estes profissionais.