
Leonel de Castro/Global Imagens
O movimento considera que a aprovação da lei que prevê a gratuitidade e reutilização dos livros escolares para o 1º ano é uma vitória da sua luta.
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Lutam há cinco anos pela reutilização dos manuais escolares e consideram que o seu combate está finalmente a dar frutos
Henrique Trigueiros Cunha, porta-voz do Movimento Pela Reutilização dos Manuais Escolares, defende que esta medida deve ser alargada até ao 12º ano. Lembra que em muitas localidades esta prática já é exercida pelas escolas e pelas autarquias, em bancos de troca de livros escolares.
Este professor considera que as editoras têm sido um obstáculo a que a ideia vá para a frente e agora serão obrigadas a redimensionar-se.
O Movimento ainda aguarda resposta à queixa apresentada na Provedoria de Justiça mas acredita que a sua insistência teve influência na decisão do parlamento.
O porta-voz salienta que Portugal estava atrasado em relação a muitos países europeus e defende que é necessária uma responsabilidade acrescida de alunos e famílias. "Se os livros ficarem estragados a família deve ressarcir a escola do valor do livro".