
Mário Cruz/Lusa
Mário Centeno respondia ao CDS que citou Carlos César, que elogio o ministro das Finanças mas disse que não o escolheria para orador num comício.
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O ministro das Finanças afirmou esta quarta-feira no parlamento que "o exercício de governação não é um comício", respondendo ao CDS que citou o líder parlamentar socialista que disse que não escolheria Mário Centeno para orador num comício.
Carlos César, líder parlamentar do PS, foi questionado no final da conferência de líderes sobre a intervenção do Presidente da República e se considerava que o governo e o ministro das Finanças geriram mal o processo que envolveu que envolveu Mário Centeno e o anterior presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) António Domingues.
Carlos César respondeu aos dois temas e no final rematou: "Sabe, eu não escolheria o doutor Mário Centeno para orador de um comício, mas ele foi muito bem escolhido para ministro das Finanças".
Na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, onde o ministro das Finanças esteve a ser ouvido durante cerca de quatro horas, a deputada do CDS Cecília Meireles confrontou o governante com parte das declarações de Carlos César.
Na resposta, Mário Centeno afirmou que "o exercício de governação não é um comício" e que "não é nos comícios que se decidem os melhores ministros das Finanças nem a ação governativa".
O ministro das Finanças adiantou que fica satisfeito com os elogios de Carlos César mas alertou a deputada do CDS que não era o tema em análise na comissão.