Declarações do primeiro-ministro. Já a ministra da Administração Interna garantiu, esta segunda-feira, que "não existe nenhuma lista secreta".
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O primeiro-ministro garante que "todas as aldeias foram vistas casa a casa e não foi reportada mais nenhuma além das vítimas" conhecidas. António Costa diz ainda que "se alguém conhece mais alguma situação deve comunica-la prontamente às autoridades", até porque "seria intolerável que qualquer facto ficasse por apurar ou qualquer dúvida que subsistisse".
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Em declarações em Lisboa, António Costa referiu ainda que "não é o Governo que constrói a estatística", indicando que são as "autoridades técnicas" a fornecer os números.
Já a ministra da Administração Interna garante que "não existe nenhuma lista secreta, todas as pessoas foram identificadas pelo Instituto de Medicina Legal, que faleceram na consequência direta desse incêndio" de Pedrógão Grande. "O número que temos nos vários gabinetes é precisamente aquele, são 64 pessoas".
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Constança Urbano de Sousa acrescenta ainda que "os critérios definidos pela PJ e Ministério Público foram critérios muito objetivos, pessoas que faleceram numa consequência desse incêndio, seja por inalação de fumos, seja por queimaduras, por exemplo".
Os dois membros do governo respondem assim às notícias dos últimos dias que sugerem que o número de mortes na sequência do fogo de Pedrógão Grande pode ser superior aos 64 divulgados pelas autoridades.