A equipa conta, para já, com quatro dos seis secretários-gerais adjuntos
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A nova Secretaria-Geral do Governo inicia funções esta quarta-feira, mas depois da indisponibilidade de Hélder Rosalino para assumir a liderança do órgão, este vai arrancar sem líder.
A notícia foi avançada pelo Expresso e confirmada pela TSF. O Governo não vai nomear, para já, um novo secretário-geral e o órgão vai arrancar apenas com adjuntos. Por enquanto, a equipa conta com quatro dos seis secretários-gerais adjuntos. João Rolo, atual secretário-geral da Economia, e Mafalda Santos, auditora-chefe do Departamento de Estudos, Prospetiva e Estratégia do Tribunal de Contas são dois dos membros que compõem a equipa.
Esta é a primeira Fase da Reforma da Administração Pública e o Governo prevê cortar 25% dos cargos diretivos com uma poupança de mais de quatro milhões de euros por ano ao Estado.
As secretarias-gerais da Presidência do Conselho de Ministros, da Economia e do Ambiente e Energia são extintas. No total, são nove entidades que desaparecem por fusão na Secretaria-Geral do Governo.
O futuro secretário-geral ficará responsável por dar apoio técnico, administrativo e logístico ao Governo, fazendo a ponte entre o Executivo e os restantes órgãos de soberania, ou seja, com o Presidente da República e com a Assembleia da República.
O novo órgão trabalhará na dependência direta do primeiro-ministro. O objetivo do Governo é melhorar a eficiência e reduzir custos.