Antigo ramal da Lousã vai ser ativado. António Costa afirma que a obra, orçamentada em 25 milhões de euros, visa evitar erros do passado.
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O primeiro-ministro lançou, esta segunda-feira, em Miranda do Corvo, o concurso para o sistema de metrobus e não poupou críticas aos seus antecessores.
António Costa salientou que o lançamento da obra acaba com um impasse de nove anos, no antigo ramal da Lousã.
O primeiro troço vai ligar o Alto de São João, em Coimbra e Serpins, na Lousã.
O chefe de Governo explicou que o passo foi dado, sobretudo, para garantir o financiamento da União Europeia e para não se repetirem erros do passado. "A historia das últimas décadas está cheia de projetos que seguramente eram encantadores mas que, pura e simplesmente, não eram viáveis. Nós temos que trabalhar com soluções viáveis e para garantir a sua viabilidade é necessário garantir o seu financiamento."
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O primeiro-ministro sublinhou ainda que o concurso está aberto, com financiamento garantido e em condições" de avançar até ao fim.
"Não queremos que esta obra comece em Serpins e não chegue, finalmente, aos hospitais nem chegue finalmente a Coimbra B. Não estamos a falar de ideias, não estamos a falar de um projeto, estamos a falar de um concurso que já está aberto e cujo financiamento está assegurado e em condições de levarmos esta obra até ao final".
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O concurso lançado, esta segunda-feira, para o troço suburbano representa um investimento de 25 milhões de euros. A empreitada deverá estar concluída no prazo de 15 meses após a adjudicação, prevendo-se que o sistema de transportes comece a funcionar de forma faseada a partir de 2021.