No programa Política Pura da TSF, António Filipe defende o banco "na esfera pública". Já, Pedro Silva Pereira concorda com o "veto dourado" do Estado.
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O deputado António Filipe continua a defender que o Parlamento deveria ser ouvido no negócio do Novo Banco; por isso não são uns meros 25% de participação do Estado que deixam satisfeito o parlamentar comunista.
Em declarações ao programa Política Pura, António Filipe sublinha que os 25% "não é uma solução que nos deixa muito tranquilos". O PCP não vê nos 25% do Estado no Novo Banco "nenhuma capacidade de salvação da pátria".
Já para o eurodeputado Pedro Silva Pereira o mecanismo de veto "tem uma vantagem importante. Que é a circunstância do Estado poder condicionar a gestão do Novo Banco. Isto significa uma garantia adicional".
Deste modo, "o Estado garante que o Novo Banco continua a operar no sistema financeiro e, portanto, essa intervenção (do Estado) é um contributo para a estabilização do sistema financeiro", defende Pedro Silva Pereira.
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Relativamente à não existência de nenhum administrador nomeado pelo Estado nos órgãos de gestão, Pedro Silva Pereira adianta que "é preciso comparar o resultado desta negociação com a proposta do Banco de Portugal, em que o Estado não tinha nenhum administrador e suportava 2500 milhões de euros de perdas potenciais com o banco".