Como investigador e cronista, Nuno Garoupa tem-se dedicado a analisar a evolução do sistema partidário português. Por estes dias, lança um livro sobre "A direita portuguesa", que diz ter passado "da frustração à decomposição".
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No "Às Onze no Café de São Bento", Nuno Garoupa, ex-presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, diz que a direita "tem que se reencontrar", depois de ter perdido estes três anos na oposição "sem ter feito nada".
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Nuno Garoupa acha que o PSD se arrisca a ter o seu grupo parlamentar "mais reduzido de sempre" - e a ter uma "guerra civil" nos pós-eleições, face ao afastamento dos críticos de Rui Rio e ao facto de "o PSD Passista" ter ficado "sem partido".
A conversa passou também pelo PS de Costa, que o investigador admite poder ficar perto da maioria, mesmo não tendo muito mais votos do que em 2015 - a abstenção que deve voltar a crescer.
Já o Presidente da República, diz Nuno Garoupa, "vai ter que aprender a ser antipático", talvez "menos interventivo" - sobretudo porque, diz, já cometeu erros políticos, como quando comentou processos judiciais.