Líder da bancada parlamentar do CDS concorda com a decisão do Presidente da República.
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Nuno Magalhães concorda com o veto do Presidente da República sobre o diploma da mudança de género aos 16 anos e considera também que existe a "falta de relatório médico".
À TSF, o centrista recorda que foram ouvidas várias entidades "que disseram que achavam que a idade de 16 anos era prematura do ponto de vista de uma decisão deste tipo", mas a "maioria de Esquerda insistiu em legislar contra os relatórios e os pareceres médicos e científicos".
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O veto de Marcelo merece, assim, a saudação do CDS por parecer ao partido "absolutamente inevitável".
Nuno Magalhães alertou ainda para a questão da eutanásia que será votada no final do mês. "Relembro o que aconteceu com a PMA e a decisão do Tribunal Constitucional e desde já alerto para o que pode acontecer no próximo dia 29 de maio em relação à eutanásia e a verdade é que há uma tentação reiterada da maioria de esquerda de legislar contra a ciência e a medicina", afirmou.
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O CDS-PP votou contra a proposta o diploma, assim como o PSD, exceto Teresa Leal Coelho que furou a disciplina de voto da bancada social-democrata.