No programa Política Pura, o eurodeputado do CDS disse que o primeiro-ministro "presta um mau serviço ao país ao segurar a todo o custo" o ministro. O PS diz que o CDS foi "buscar lã e saiu tosquiado"
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Apesar das explicações de Vieira da Silva, ao início da semana, no Parlamento e das garantias ontem deixadas pelo primeiro-ministro, o CDS insiste que o ministro do Trabalho e da Segurança Social sai fragilizado pelo caso Raríssimas.
"Qualquer governante noutros tempos, não estaria à espera que o primeiro-ministro lhe pedisse para sair, sairia por si ", disse, na TSF, Nuno Melo.
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No programa Política Pura desta semana, o eurodeputado centrista elogiou Vieira da Silva como "um ministro que sabe" da área que tutela " mas considerou que António Costa falha ao "tentar segurar pessoas a todo o custo e perante qualquer evidência. presta-se um mau serviço ao país"
Já Pedro Silva Pereira considera que o "CDS quis ir buscar lã e saiu tosquiado".
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"Não façamos confusões: essas irregularidades de que se fala não têm nada a ver com o assunto que motiva a investigação do Ministério Público em relação à ação da anterior presidente. Esse é um caso que deve ser investigado. Assim que o ministro Vieira da Silva teve conhecimento delas, participou a quem de direito, ao Ministério Público e a investigação está em curso".