António Costa veio lembrar que o Grupo de Trabalho era independente do Governo. No programa Política Pura, Jorge Costa recorda que o PS assinou as conclusões e que uma delas é a negociação da dívida.
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Renegociar, reestruturar ou negociar. O relatório final do grupo de trabalho para a dívida pública, formado por elementos do PS e do Bloco de Esquerda, não deixou a semântica ao acaso mas acabou por meter, preto no branco, que é preciso negociar a dívida pública portuguesa com os parceiros europeus. António Costa elogiou o trabalho apresentado mas lembrou que uma coisa é o Grupo de Trabalho, outra é o Governo. Jorge Costa, do Bloco de Esquerda, vem agora relembrar o óbvio: "O grupo de trabalho não é independente do Partido Socialista", disse o deputado no programa da TSF Política Pura.
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Jorge Costa rejeita que as conclusões do Grupo de Trabalho tenham ficado aquém das expectativas, pelo contrário, considera que "dão um passo gigante" em relação aquela que tem vindo a ser a posição do PS. "Pela primeira vez o Partido Socialista defende a negociação da dívida pública", relembra o deputado bloquista.
No mesmo programa, Nuno Melo qualificou as conclusões deste grupo de trabalho de "lirismo puro" por querer "obrigar a Europa a pagar parte da dívida pública portuguesa".
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"Estado tem palavra a dizer no encerramento de balcões da CGD"
Perante os protestos contra o encerramento de alguns balcões da Caixa Geral de Depósitos, António Costa disse que o Governo nada podia fazer. O Bloco de Esquerda discorda e lembra que "o Estado, como principal acionista do banco, tem uma palavra a dizer sobre este assunto". Jorge Costa garante que o Bloco vai lutar até ao fim "para evitar estes encerramentos".
Ainda sobre o plano de reestruturação da Caixa Geral de Depósitos, Nuno Melo acusou o Bloco de Esquerda de se ter "aburguesado" e de estar em silêncio em relação aos milhares de postos de trabalho que se vão perder no banco público.