O "fim do mundo" entra no fim da campanha. Ventura já teve alta, mas não volta à campanha
Numa iniciativa habitual na reta final das campanhas eleitorais, os socialistas serão os primeiros a percorrer uma das ruas mais emblemáticas e movimentadas da baixa do Porto, pelas 17h00, com a comitiva da coligação PSD-CDS a partir para essa arruada uma hora depois. Acompanhe tudo na TSF
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O presidente do Chega, André Ventura, saiu esta noite do Hospital de Setúbal, tendo dito que os médicos o aconselharam a repousar e confirmou que não irá continuar a campanha.
À saída do hospital, André Ventura referiu que os exames apontam para o diagnóstico do espasmo esofágico e revelou que irá fazer mais exames no futuro.
O presidente do PSD manifestou-se hoje confiante de que os portugueses lhe vão dar condições para continuar o trabalho do Governo, na arruada de Santa Catarina, no Porto, na qual andou às cavalitas e saltou a pedido da JSD.
“Creio que os portugueses e as portuguesas, tranquilamente, com serenidade de um povo que foi sempre muito inteligente e muito profundo na sua avaliação, vão dar as condições de que precisamos para dar as respostas em todas as áreas que as pessoas precisam”, afirmou Luís Montenegro, na tradicional arruada pela rua de Santa Catarina, no Porto, com início na Praça dos Poveiros e fim na Praça Dom João I.
E acrescentou: "Tenho a certeza que, na segunda-feira, teremos um país com todas as condições de governabilidade".
O ex-líder da IL Carlos Guimarães Pinto referiu hoje que o seu partido será um aliado se o Governo for bom, mas será alternativa se for medíocre, afirmando não estar disponível para “repetir fórmulas estafadas dos últimos 30 anos”.
Num discurso num arraial organizado pela IL no Porto, Carlos Guimarães Pinto disse não querer “fugir ao assunto da governação” e defendeu que o seu partido é transparente sobre essa matéria.
“Se for para fazermos um bom Governo, seremos aliados”, disse, advertindo, contudo, que não se pode esquecer que “o país não acaba nem amanhã, nem no final da próxima legislatura”.
“Se tivermos um Governo medíocre, sabemos que, a seguir a um Governo medíocre, os portugueses quererão uma alternativa. E nós temos a responsabilidade de não fazer parte de um Governo medíocre”, disse.
Para Carlos Guimarães Pinto, a IL tem a responsabilidade de garantir que “não permitir que as únicas alternativas a um Governo medíocre venham a ser os socialistas de esquerda ou os nacional-socialistas da direita”, numa alusão, neste último ponto, ao Chega.
Depois de se ter voltado a sentir mal, o líder do Chega vai para casa após receber alta médica do hospital de Setúbal e "não estará mais na campanha".
A agenda do partido manter-se-á inalterada.
O secretário-geral do PS considerou hoje "uma loucura" a tradicional arruada do partido em Santa Catarina, no Porto, concluindo que isso mostra que o PS vai ganhar as eleições de domingo.
"É uma loucura. O PS vai ganhar estas eleições e o Porto está a demonstrar isso mesmo. Eu já estive aqui várias vezes. Eu nunca vi isto", disse Pedro Nuno Santos aos jornalistas no início da arruada que encheu a Praça da Batalha, no Porto, no arranque.
O Presidente da República afirmou esta quinta-feira que irá procurar "a solução de governabilidade melhor ou menos má" na sequência das legislativas de domingo, e que "verdadeiramente decisivo é o povo", que irá "decidir o quadro" político.
Em resposta a perguntas dos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa declarou que a sua missão será "pegar nos resultados eleitorais e tentar encontrar a solução de governabilidade melhor ou menos má daquelas que resultem, teoricamente, na prática, do voto dos portugueses".
Interrogado se tem feito contactos para aferir possíveis soluções de Governo, o chefe de Estado respondeu: "Não, como imaginam, eu a última coisa que faria era durante a campanha eleitoral estar a ter contactos desses. Os contactos são para ter depois da campanha eleitoral e depois dos resultados eleitorais, porque verdadeiramente decisivo é o povo."
Para o líder do PS, é "um sinal de grande entusiasmo".
"Os portugueses que não queriam estas eleições não vão premiar quem os atirou para elas e vamos ter uma mudança", antecipou.
O presidente do Chega está estável e vai "manter-se em observação" durante pelo menos três a quatro horas, adianta o diretor de Cardiologia do Hospital de Setúbal, Filipe Seixo, em declarações aos jornalistas.
O médico acrescenta que André Ventura, "eventualmente, poderá sair hoje" do hospital, mas ainda será sujeito a exames complementares.
O porta-voz do Livre afirmou que o papel do PS é tirar votos à Aliança Democrática (AD) e não ao Livre e o papel do Livre é disputar o quarto lugar com a Iniciativa Liberal (IL).
“Cada um tem que fazer o seu papel”, afirmou Rui Tavares depois de um dia dedicado a ações de rua em Lisboa, círculo eleitoral por onde elegeu dois deputados nas últimas eleições.
E, se assim for, a maioria de esquerda será cada vez mais uma realidade até olhando para as sondagens dos últimos dias, sustentou.
No penúltimo dia de campanha eleitoral, que terminará com a realização de um comício no Teatro Thalia, Rui Tavares considerou que essa mudança “pode estar a acontecer”.
“E é positivo que aconteça para que a política portuguesa não fique desequilibrada e para que a direita não se veja, de repente, com uma maioria constitucional”, alertou.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa opôs-se ao pedido de manifestação do partido Ergue-te para sexta-feira para a praça do Martim Moniz, no encerramento da campanha eleitoral, com base no parecer da PSP.
Carlos Moedas baseou-se no parecer do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa e determinou “objetar a realização da manifestação e comício comunicados pelo partido Ergue-te”, tendo em conta o “risco real e fundado de perturbação da ordem pública”.
Armindo Ribeiro, diretor do Serviço de Urgências do hospital de Santiago do Cacém, informou que "André Ventura está estável" e será transferido para o hospital de Setúbal.
"Tivemos a precaução, como fazemos com todos os outros doentes, de lermos a história clínica. Sei que ontem foi descartado um enfarte agudo do miocárdio. Contudo, sendo um segundo episódio, optámos por contactar o hospital de Setúbal e ele irá fazer um cateterismo. Um cateterismo é nada mais nada menos do que um exame em que se vai observar se tem lesões a nível das artérias coronárias, ou seja, das artérias que estão no coração. Nós não temos um serviço de cardiologia e, portanto, sempre que temos necessidade de fazer um exame mais especializado, como é o tal cateterismo, mandamos para o hospital de Setúbal", disse o médico à porta das urgências do hospital de Santiago do Cacém.
Marcelo Rebelo de Sousa falou, através do WhatsApp, com Ventura após a primeira indisposição do líder do Chega.
"O cansaço acumulado, o stress e o calor" ajudam ao surgimento e repetição destes episódios, acrescenta o Presidente da República.
E deseja que Ventura "recupere, melhore e tenta juízo".
O porta-voz do Livre defendeu esta quinta-feira a baixa do IVA de 23 para 21%, tal como acontece em Espanha, e pediu cautela a quem promete IVA zero porque este imposto tem de ser negociado a nível europeu.
No final de uma visita ao Mercado de Benfica, em Lisboa, onde ouviu pedidos de ajuda para baixar os preços dos produtos, Rui Tavares assumiu que o Livre é a favor de baixar o IVA que é o “grande ausente” do discurso sobre fiscalidade em Portugal.
A esse propósito, o dirigente do Livre referiu que a direita só fala em baixar o IRC que beneficia, basicamente, as grandes empresas e outros falam em baixar o IRS, mas dos mais ricos e do IVA ninguém fala.
O IVA aumentou de 21 para 23% ainda antes da 'troika' e assim continua, reforçou.
Pedro Nuno Santos deseja "as recuperações rápidas" a André Ventura e adianta que já enviou uma mensagem ao líder do Chega. À chegada a Paços de Ferreira, onde participa num almoço comício, o secretário-geral do PS lembra que as campanhas "são duras e intensas".
O líder da IL defendeu esta quinta-feira que é preciso “mudar tudo” no Ministério da Educação para se ter números fiáveis sobre a falta de professores nas escolas, criticando o seu funcionamento “absolutamente centralizado”.
Em declarações aos jornalistas após ter dado uma palestra a alunos do secundário do externato de Vila Meã, no concelho de Amarante, distrito do Porto, Rui Rocha criticou o ministro da Educação, Fernando Alexandre, por assumir que “não sabe quantos professores faltam no sistema e não sabe quando vai saber”.
O Livre andou pelo Mercado de Benfica, em Lisboa. Rui Tavares mostrou receios de uma nova crise e encontrou quem não esqueça os tempos da troika.
"Muitas pessoas sentem que ainda não foi reposto aquilo que lhes foi retirado durante o tempo da troika. E o risco que corremos é de repetir, outra vez, as más lições, aquelas que deveríamos ter aprendido e não aprendemos, porque Luís Montenegro gastou a almofada do excedente orçamental, que foi fruto do sacrifício destas pessoas com quem acabámos de falar, gastou um ano em campanha eleitoral sem se preocupar se a seguir vinha uma crise económica, uma crise comercial, uma crise tarifária, que muito provavelmente vem e que apanha Portugal com menos dinheiro na caixa do que aquilo que deveria ter", explica.
Rui Tavares faz uma proposta que garanta que esses tempos difíceis não voltam: "Todos os anos, antes das negociações orçamentais, no primeiro semestre, se faça um compromisso de equidade e investimento, em que se olhe para o superávit, para o excedente, para aquilo que é o produto do sacrifício das pessoas e se determine que parte disso vai para pagar dívida pública, que parte disso vai para acorrer à emergência social e que parte é que vai para o investimento público."
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, afirmou esta quinta-feira que na próxima legislatura vai lutar por um compromisso suprapartidário contra a violência doméstica, com medidas concretas proteger as vítimas.
Luís Montenegro já ligou a André Ventura, mas o líder do Chega não atendeu.
O presidente do PSD falou, por isso, com Pedro Pinto, desejando, através do líder parlamentar do Chega, rápidas melhoras a Ventura.
Pedro Nuno Santos pergunta aos indecisos se Luís Montenegro merece ser reeleito primeiro-ministro depois de “ter atirado o país para eleições”, na opinião do PS, além da recusa em dar explicações sobre a Spinumviva. A caravana socialista, em Gondomar, cruzou-se com eleitores desconsentes com as eleições antecipadas, mas Pedro Nuno Santos responde que “só há um responsável”, chama-se Luís Montenegro e “não vai conseguir garantir estabilidade ao país”.
Com os portugueses "cansados de crises políticas", Rui Rocha garante que "um voto forte, um voto de mudança, mas também um voto de responsabilidade é na IL". E lamenta que a expressão "voto útil" seja utilizada por "aqueles que fizeram muito pouco" pelo país.
Durante uma arruada em Odemira, André Ventura volta a sentir-se indisposto.
Já está uma ambulância no local para assistir o líder do Chega.
Tendo em conta que a "vida das pessoas está muito amarga", Paulo Raimundo aponta que os cidadãos "precisam" de receber "o doce dos salários, o doce das pensões, o doce das urgências de Obstetrícia abertas aqui no Barreiro, o doce de conseguir aceder à habitação".
Enumeradas as prioridades de luta do PCP, rapidamente o secretário-geral do PCP altera a expressão utilizada: "Não é bem um doce, são direitos que precisam de ser consagrados."
No penúltimo dia de campanha para as eleições de domingo a maioria dos partidos concentra esta quinta-feira as suas ações nas grandes cidades, com a AD e PS a cumprirem a tradicional descida da rua de Santa Catarina, no Porto.
Numa iniciativa habitual na reta final das campanhas eleitorais, os socialistas serão os primeiros a percorrer uma das ruas mais emblemáticas e movimentadas da baixa da cidade, pelas 17h00, com a comitiva da coligação PSD-CDS a partir para essa arruada uma hora depois.
Estas duas forças políticas dedicam o dia ao norte do país, com os socialistas a arrancarem mais cedo as ações de campanha, numa visita de Pedro Nuno Santos à feira de Gondomar, antes do almoço-comício marcado para Paços de Ferreira.
O dia de campanha do líder da AD, Luís Montenegro, começa na Câmara Municipal do Porto, onde vai visitar uma exposição sobre Francisco Sá Carneiro, que integra as comemorações do 25 de Abril da autarquia, seguindo depois para um almoço em Gondomar e terminando com um comício na cidade invicta.
O roteiro do 12.º dia de campanha da IL também passa pelo distrito do Porto, o segundo maior círculo eleitoral do país, que elege 40 dos 230 deputados à Assembleia da República, atrás de Lisboa (48).
Durante a manhã, Rui Rocha visita o Externato de Vila Meã, uma escola do ensino particular e cooperativo, com os liberais a terminarem o dia com um arraial no Porto, também com a presença do deputado e cabeça de lista Carlos Guimarães Pinto.
Mariana Mortágua, coordenadora do BE, arranca o dia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e termina na mesma cidade, com uma iniciativa sobre a redução das rendas, uma das bandeiras do partido na campanha, tendo a seu lado a cabeça de lista Marisa Matias.
Depois de ter passado a quarta-feira a recuperar, após uma noite em observação no Hospital de Faro, o presidente do Chega, André Ventura, deverá regressar às arruadas em Odemira e Pegões, Setúbal, o tipo de iniciativa que o partido tem privilegiado nesta campanha.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, vai dividir o dia entre um desfile no Barreiro, um almoço com mulheres e uma arruada no Chiado, em Lisboa, e um comício em Beja.
O penúltimo dia de campanha do Livre começa em Vila Franca de Xira, com uma visita a um espaço que se dedica à conservação da avifauna na Reserva Natural do Estuário do Tejo, com Rui Tavares a participar depois numa ação de rua em Alcântara e num comício na capital.
A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, tem agendadas cinco iniciativas nos distritos de Braga e Porto, onde vai visitar a associação Psi-On, reunir com representantes de estudantes universitários, visitar um viveiro municipal e participar no jantar de encerramento da campanha do partido.
O subsecretário-geral das Nações Unidas critica os partidos políticos portugueses por não darem atenção à crise em Gaza durante a campanha eleitoral.
No podcast "5 minutos", uma parceria entre a TSF e O Jornal Económico, Jorge Moreira da Silva considera "imperdoável" o silêncio dos partidos políticos face à "destruição massiva, a enorme crueldade e a verdadeira atrocidade" que está a acontecer em Gaza.
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