Os dois candidatos foram ouvidos pelos deputados do PSD nas jornadas parlamentares do partido, em Braga
Corpo do artigo
Dois candidatos, dois estilos. Rui Rio sugere aos militantes que o escolham a ele porque, acredita, está mais próximo daquilo que os portugueses querem. "Eventualmente porque estarão mais de acordo com aquilo que é o meu estilo", justifica, sem explicar qual é o seu estilo.
TSF\audio\2017\10\noticias\30\barbara_baldaia_22h
Já Santana Lopes entende que é ele que consegue estar mais próximo das pessoas. "Eu não sou campeão de afetos, nem tenho um sorriso sempre, tenho a minha própria maneira de ser, mas há uma coisa que sou e sei, que é falar com as pessoas e estar no meio delas", acredita.
E os afetos? São ou não importantes para Rio? "A política e a nossa vida têm que ter uma componente grande de racionalidade e tem que ter uma componente de afeto e de emotividade. Somos seres afetivos, temos emoções e isso tem que estar na política, mas temos que elevar a racionalidade".
Racionalidade, diz Rio. Ousadia, contrapõe Santana : "A capacidade de ousarmos num país muito fustigado, muito pouco virado para acreditar em sonhos neste momento, porque está farto de se desiludir".
Santana Lopes e Rui Rio, um deles vai substituir Passos Coelho. As eleições no PSD são em janeiro.