Em 2025 vão perfilar-se os candidatos à Presidência da República. Há autárquicas e, previsivelmente, regionais na Madeira
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Novo ano, nova mensagem do Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa fala ao país pela oitava vez no primeiro dia do ano, na penúltima mensagem de Ano Novo do Presidente da República, antes de dar lugar ao sucessor em março de 2026.
No ano que agora começa, vão perfilar-se os candidatos à presidência da República, com Henrique Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes, Mário Centeno e António José Seguro a surgirem, nesta altura, como os nomes mais fortes para um novo ciclo no Palácio de Belém. O anúncio das candidaturas dos principais candidatos deve surgir a partir de março, por enquanto, apenas o sindicalista André Pestana confirmou a intenção de avançar para Belém.
É a primeira vez que Marcelo Rebelo de Sousa vai falar ao país sem António Costa como primeiro-ministro e com um Governo de direita. Agora, é Luís Montenegro o chefe do Executivo, que conta uma minoria parlamentar de PSD e CDS-PP. Para garantir a aprovação de diplomas na Assembleia da República, está dependente do apoio do PS ou dos 50 deputados do Chega.
Desde que tomou posse como Presidente da República, Marcelo tem usado as mensagens de Ano Novo para apelar à “estabilidade política e social”, através do “diálogo”.
Em 2019, ano com três eleições, alertou mesmo que “radicalismos, arrogâncias e promessas impossíveis destroem a democracia”. Palavras que ainda fazem eco em 2025, seis anos depois. Na altura, existia uma maioria de esquerda no Parlamento, na denominada geringonça, ainda sem o Chega e sem a Iniciativa Liberal.
O ano político de 2025 ficará marcado pelas eleições autárquicas e, possivelmente, por novas eleições regionais na Madeira. O Presidente da República tem feito fortes apelos à mobilização dos eleitores, no ano passado, a dois meses das últimas legislativas, referiu mesmo que "sem voto, não há democracia" e tudo depende do que “os votantes quiserem”.