Na véspera de Assunção Cristas ser a primeira mulher presidente do CDS, a TSF falou com Raquel Santos e Macedo, sobre os anos em que fazer política era um verbo difícil de conjugar para as mulheres.
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Era o tempo em que a grande maioria dos homens do CDS "só viam a mulher em casa, a cuidar do lar".
Raquel Santos e Macedo aderiu ao partido em 1976. Diz ter tido a sorte de ter um marido e um pai que a incentivaram e nunca travaram o gosto pela política.
Mas dentro do CDS, os "homens eram muito conservadores", com a exceção de Adelino Amaro da Costa que diz sempre ter dado às mulheres a "possibilidade de participar".
Nos anos 80, o CDS era o partido com mais mulheres inscritas mas "elas" quase não chegavam aos lugares de direção e eram poucas nas listas e menos ainda em lugar elegível.
Nesta conversa com a TSF, Raquel Santos e Macedo relata as dificuldades que as mulheres tinham para participar ativamente na política.
Este fim de semana, os centristas devem eleger, pela primeira vez, uma mulher, Assunção Cristas, para a liderança.