São expulsões que acontecem depois de instaurados processos disciplinares aos militantes que apoiaram uma lista adversária nas últimas eleições autárquicas.
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Nas últimas eleições autárquicas a comissão politica concelhia do PS de Olhão decidiu não recandidatar o presidente de câmara da altura, António Miguel Pina.
Os órgãos distritais e nacionais não gostaram e a Federação do Algarve avocou o processo, mantendo António Pina como candidato.
Luciano Neves de Jesus, o presidente da concelhia, apresentou então uma candidatura independente que foi apoiada pelo PSD e CDS.
O PS considera que esta atitude foi uma traição aos estatutos do partido. Instaurou processos disciplinares e decidiu agora expulsar os 11 militantes, 6 homens 5 mulheres, que faziam parte dessa concelhia e apoiaram a lista adversária, bem como suspender um outro militante durante um ano.
Luciano Jesus, que na altura saiu de militante do partido, considera que a decisão do PS é uma retaliação aos antigos camaradas por terem apoiado a sua candidatura.
O presidente da federação do PS/ Algarve considera que o partido não podia ter agido de outra forma, pois o conselho de jurisdição " só cumpriu os estatutos". " Não faz sentido as pessoas serem militantes do Partido e irem apoiar outra lista", diz Luis Graça.
A Federação algarvia considera que tinha razão ao avocar o processo nas autárquicas visto que o presidente da câmara foi reeleito com maioria absoluta.
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