Operação Influencer. Pedro Nuno Santos diz que "o mínimo que se exige" são explicações da parte da PGR
Secretário-geral do PS diz que "ninguém está isento" de ter de dar explicações "em matérias com a importância que esta tem para a vida democrática do nosso país".
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Conhecido o teor do acórdão do Tribunal da Relação sobre a Operação Influencer, Pedro Nuno Santos aponta à Procuradoria-Geral da República: "o mínimo que se exige são explicações, esclarecimentos ao povo português". Para o líder do PS, está mesmo em causa a própria democracia.
Sem responder a perguntas dos jornalistas que o interpelaram num corredor da Assembleia da República, Pedro Nuno Santos lembra que, "aquilo que é, pelo menos aparente, é de que não há matéria neste processo, mas houve consequências". Continua o socialista notando que essas consequências são "gravosas", não só para António Costa, mas para o país.
"Estamos a falar de um governo que tinha o apoio de maioria absoluta e que caiu, isso não é uma questão de somenos importância, não se trata de apenas de um cidadão A ou B", nota Pedro Nuno Santos dizendo que António Costa como cidadão e ex-primeiro-ministro "merece ser ouvido e que o processo avance", mas vinca Pedro Nuno Santos que isto diz respeito a "todos nós", que é "a democracia que está em causa".
Para o líder do PS, "o mínimo que se exige são explicações e esclarecimentos ao povo português". "Esse é o mínimo a que nós temos direito quando, num caso destes, tivemos um governo apoiado por uma maioria absoluta que o deixou de ser, é matéria de gravidade suficiente para que, obviamente, sejam dadas explicações", nota.
Em conclusão, Pedro Nuno afirma que "ninguém está acima do escrutínio, ninguém está acima da crítica e ninguém está isento de ter de dar explicações em matérias com a importância que esta tem para a vida democrática do nosso país".