Orçamento do Estado: Carneiro diz que viabilização “é mais fácil” mas alerta para perdas para pensionistas
O líder do PS considerou que “é mais fácil” viabilizar o Orçamento do Estado porque o Governo deixou de fora temas que seriam linhas vermelhas, mas pediu atenção ao executivo para a “perda de rendimentos permanente” de pensionistas
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José Luís Carneiro admite que o PS está mais perto de viabilizar o Orçamento do Estado, tendo em conta que o Governo deixou de fora do documento várias propostas, como a reforma laboral e a redução do IRC. O secretário-geral do PS escusou-se, no entanto, a alongar-se sobre outros temas.
A primeira pergunta a José Luís Carneiro foi sobre a intervenção do Governo quanto à flotilha humanitária: Não acredito que exista desvalorização, desde logo por parte dos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Quanto aos aviões com destino a Israel que pararam na base das Lajes: "Vamos agora aguardar pelo tempo do Parlamento", disse. O PS vai chamar Paulo Rangel e Nuno Melo.
José Luís Carneiro, na verdade, queria falar do Orçamento do Estado: "Se extrairmos do valor das pensões o complemento solidário para idosos vai haver uma perda, por exemplo, para as pensões que andam na ordem dos 300 euros significa menos cinco euros por mês."
Ainda assim, José Luís Carneiro admite que o partido até está mais perto de aprovar o Orçamento do Estado: "É mais fácil [viabilizar] considerando que o Governo e o primeiro-ministro deixaram de parte, colocaram de lado matérias para nós eram matérias vitais, nomeadamente os direitos laborais, o Serviço Nacional de Saúde, a proteção social e, se quisermos, a política fiscal."
A posição do PS só ficará fechada depois da entrega do Orçamento na Assembleia da República na próxima sexta-feira.