Partido Verde Europeu reúne-se este fim de semana em Lisboa. Centrais sindicais convidadas

Tiago Canhoto/Lusa (arquivo)
O congresso dos Verdes europeus vai discutir vários temas, como ecologia, trabalho ou habitação. Na TSF, Rui Tavares adianta que as centrais sindicais foram convidadas para "fazer pontos com o mundo laboral, uma vez que estamos em vésperas da greve geral"
O Partido Verde Europeu reúne-se este fim de semana em Lisboa, num congresso promovido pelo Livre, dois anos depois da adesão à família europeia. O congresso vai discutir vários temas, como ecologia, trabalho e habitação.
A ministra espanhola do Trabalho e Economia, Yolanda Díaz, é uma das convidadas e participará num painel ao final da tarde de sábado.
Em declarações à TSF, o co porta-voz do Livre, Rui Tavares, adiantou ainda que o congresso deste fim de semana vai "fazer pontos com o mundo laboral, uma vez que estamos em vésperas da greve geral". As centrais sindicais foram, por isso, convidadas a estar presentes.
Além disso, será um "congresso que vai ter uma dimensão do sul da Europa muito forte", disse.
"O Livre é membro de pleno direito dos Verdes europeus e é em Portugal a voz desta família política."
Rui Tavares defende ainda que a esquerda tem de ser capaz de responder aos problemas das pessoas, com um discurso apelativo, numa altura em que a extrema-direita cresce em toda a Europa.
"No fundo, demonstrarmos como a capacidade de ter uma vida com mais rendimento, com mais tempo para si também significa sociedades que são mais dinâmicas, que se cultivam mais, que defendem melhor a democracia e em que se pode fruir de uma vida que seja apaixonante. Esta é a única que nós temos", sublinhou.
Caso contrário, continuou, "vamos ter uma população que vai estar continuamente frustrada com uma política que não lhe consegue entregar aquilo que entregava no passado e tendente a ir por uma estratégia de discurso do ódio que a extrema-direita lhe propõe".