O líder do PSD referiu que a venda na totalidade do Novo Banco "era, pelo menos, aquilo que se esperava que acontecesse".
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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse e que o Governo e o Fundo de Resolução devem explicar por que razão a solução para o Novo Banco não passou pela venda da totalidade.
"Eu hoje, de certa maneira, convidei o Fundo de Resolução e o Governo a esclarecerem por que é que só conseguiram vender 75% do banco. Era suposto que, ao fim deste período, o que tivesse sido anunciado era a venda do Novo Banco", disse Passos Coelho aos jornalistas, na Guarda, no final da sessão de abertura da Convenção Autárquica Distrital do PSD, onde foram apresentados os candidatos autárquicos às 14 câmaras municipais do distrito.
Para o líder do PSD, o Fundo de Resolução bancário e o Governo devem esclarecer "por que é que não foi possível cumprirem a sua missão que se esperava ser cumprida, que era a de venda do banco".
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Passos Coelho referiu que a venda na totalidade do Novo Banco "era, pelo menos, aquilo que se esperava que acontecesse".
"Seria péssimo que houvesse como solução uma nacionalização do banco, não era a solução de princípio que nós defendêssemos, a liquidação do banco seria o fim do processo se tudo tivesse falhado, mas seria muito grave que assim tivesse acontecido", acrescentou Passos Coelho.
O presidente do PSD disse ainda aos jornalistas que não lhe parece "que essa fosse uma possibilidade real".
"Portanto, o que se deveria era estar a discutir hoje os termos da venda e afinal estamos a discutir a venda parcial. E a venda parcial pressupõe que do Fundo de Resolução remanesçam responsabilidades para futuro que podem ou não trazer custos para os contribuintes e o Governo é pouco claro a discutir estas matérias, mas nós iremos discuti-las evidentemente, quer no parlamento, quer fora dele", rematou.