O atual líder do PSD reclamou para os sociais-democratas um pensamento estratégico e reformista, por oposição a um "projeto a pensar no passado, na reversão, no andar para trás, nas preocupações mais de natureza imediata, dominado por preocupações mais populistas".
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O presidente do PSD defendeu este sábado que os 100 dias do governo foram dominados por preocupações populistas e que nunca foram tão claras as diferenças entre projetos políticos, reclamando para os sociais-democratas o pensamento estratégico e reformista.
"O país conhece hoje dois projetos muito diferentes. Aquele que completa hoje 100 dias é um projeto a pensar no passado, na reversão, no andar para trás, nas preocupações mais de natureza imediata, inquestionavelmente mais dominado por preocupações mais populistas do que propriamente a pensar estrategicamente no país", afirmou Pedro Passos Coelho.
Após votar para as eleições diretas para a liderança do PSD, às quais é o único candidato, Passos Coelho sublinhou que os sociais-democratas representam "rigorosamente o oposto" e "nunca as coisas foram tão claras, tão diferentes, tão evidentes, como são hoje".
Passos Coelho fez questão de reiterar que o projeto que apresentou no PSD é o que dá resposta às necessidades do país. Sem estabelecer qualquer meta para o desfecho da votação nestas eleições diretas, Passos Coelho não quis comentar o facto de ser o único candidato à liderança do PSD. Garante, no entanto, que há entre os sociais-democratas muitos potenciais sucessores.
Depois destas eleições diretas, o PSD tem congresso agendado para os dias 1,2 e 3 de abril.