O líder do PSD lembra que ser-se presidente do Eurogrupo "não é uma coisa exclusiva" e frisou que "é sempre prestigiante para Portugal" ter pessoas em lugares de destaque como este.
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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, não vê "nenhum problema" em que o ministro das Finanças, Mário Centeno, possa presidir ao Eurogrupo.
Questionado pelos jornalistas sobre o tema, no final da sessão de abertura da Convenção Autárquica Distrital do PSD este domingo, o presidente do PSD lembrou que ser presidente do Eurogrupo "não é uma coisa exclusiva, portanto, ser presidente do Eurogrupo não implica deixar de ser ministro das Finanças".
Na opinião de Passos Coelho, "é sempre prestigiante para Portugal poder ter em lugares de destaque pessoas que tenham o reconhecimento público que é exigido para a escolha deste tipo de lugares".
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Passos Coelho falou do assunto, ressalvando que não sabe avaliar da plausibilidade da notícia e "se realmente é ou não uma questão que esteja colocada em cima da mesa", porque "não houve da parte do Governo qualquer menção sobre essa questão".
O Expresso noticiou no sábado que Mário Centeno "já foi sondado" para substituir o presidente do Eurogrupo, "mas António Costa não quer ver o seu ministro das Finanças dividido entre Lisboa e Bruxelas".