O presidente do PSD e primeiro-ministro defende que o Governo seguiu um caminho de abertura económica que deu frutos, gerou crescimento económico e emprego, e pediu estabilidade para prosseguir essa estratégia.
Corpo do artigo
Numa conferência no Instituto Superior de Gestão, na Ameixoeira, em Lisboa, o presidente do PSD elogiou em particular as políticas seguidas nos últimos quatro em matéria de educação, destacando a introdução do "ensino de natureza vocacional", e de emprego, considerando que é preciso "insistir" nas ações de formação.
No final desta iniciativa de pré-campanha da coligação PSD/CDS-PP, Passos Coelho afirmou que "é preciso estabilidade", argumentando que "os investidores fogem quando há instabilidade política, quando há instabilidade fiscal, quando há imprevisibilidade sobre o caminho que se vai seguir", mas "redobram também a sua confiança, traduzida em mais investimento, quando veem estabilidade e ao mesmo tempo uma estratégia bem definida para futuro".
"Essa estratégia tem vindo a ser desenhada. E vai uma diferença muito grande entre debitar meia dúzia de ideias avulsas sobre como crescer e como gerar emprego e, de facto, gerar emprego e pôr a economia a crescer. Nós que hoje podemos começar a colher os frutos dessa estratégia, agora podemos dizer: nós continuamos a precisar que a nossa economia cresça e que possa gerar mais emprego", acrescentou.
Perante uma plateia de jovens, o presidente do PSD declarou que pretende "que esse emprego seja cada vez mais bem qualificado e não deixe ninguém de fora", reiterando a sua promessa de combate às desigualdades na próxima legislatura.
O chefe do Governo PSD/CDS-PP disse que não esquece "todos aqueles que perderam o seu emprego e todos aqueles que, sendo muito jovens, não conseguiram entrar no mercado de trabalho com sucesso".
Passos Coelho disse que os problemas "não se resolvem de um dia para o outro", mas reclamou que a coligação PSD/CDS-PP tem vindo "a resolver esses problemas" e apresenta como resultado "uma economia muito diferente" da de 2011, com "cada vez mais" atração de investimento, "um crescimento que não está a gerar dívida" e sem dificuldades de financiamento para a maior parte das empresas e para o Estado.