Comunistas consideram que via fiscal pode ser mais eficaz para apoiar empresas sem prejudicar Segurança Social.
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Jerónimo de Sousa separa águas entre o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) e eventuais medidas para estimular as empresas. Mas contra a descida da Taxa Social Única (TSU), o PCP sugere "um alívio" no Pagamento Especial por Conta (PEC).
"Aqui está uma solução, por exemplo, em relação ao PEC, se se quer estimular o apoio, alivie-se essa carga fiscal", sugeriu o secretário-geral do PCP.
Para os comunistas esta questão não deve ser associada ao aumento do SMN. "Devemos separar as coisas. Ao SMN o que é do SMN. Consideramos um elemento essencial a valorização dos salários. Quanto ao apoio às empresas, estar aqui a pendurar interesses localizados não é correto. Quarta-feira vai ser discutida e votada a apreciação parlamentar. Não pode haver contrapartidas com base no SMN", defendeu Jerónimo de Sousa.
"Se querem apoiar as pequenas e médias empresas, sim é possível, por exemplo, nos problemas de fundo: custos dos fatores de produção, acesso ao crédito, política fiscal", defendeu o líder do PCP.