O líder da bancada parlamentar comunista, João Oliveira, assegurou que o partido não vai desistir da contabilização de todos os anos de serviço prestado, para a progressão na Função Pública.
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O PCP não desiste de incluir no Orçamento de Estado de 2018 uma norma que estabeleça que todo o tempo de serviço de qualquer carreira da Administração Pública deve ser considerado para efeitos de progressão nas carreiras.
O líder parlamentar do PCP, João Oliveira, garantiu esta terça-feira que o assunto não está esquecido e, em dia de reunião dos sindicatos dos professores com o Ministério da Educação, os comunistas pedem aos parceiros parlamentares que acolham a proposta.
"Já depois da apresentação da proposta do Orçamento [do Estado para 2018], nós não deixamos que essa questão desaparecesse da discussão", assegurou João Oliveira.
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"Face aos desenvolvimentos que esta questão tem e perante a perspetiva que entretanto se adiantou de que esse tempo pudesse ser desconsiderado, julgamos que é preciso clarificar essa situação no sentido inverso", afirmou.
O PCP defende que os anos de serviço prestado durante o congelamento das carreiras dos professores têm de ser contabilizados para efeitos de progressão de carreira e apela ao Governo que chegue a acordo com os sindicatos.
"Estamos a falar de tempo de serviço que foi efetivamente prestado pelos trabalhadores da Administração Pública dos mais variados setores e não há razão nenhuma para que serviço que foi prestado não seja considerado", declarou o líder parlamentar comunista.