O eurodeputado puxa dos galões socialistas e lembra que a estratégia económica é sobretudo do PS. Jorge Costa discorda e lembra que o PS nunca teria ido tão longe, se não fosse o BE.
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Com o Orçamento do Estado para o próximo ano ainda numa "fase muito embrionária", como disse o Primeiro-ministro na entrevista à SIC, o debate em torno do que é e do que não é possível fazer em 2018 vai aquecendo, pouco é verdade, o debate.
No programa Política Pura, Jorge Costa lembrou o Governo que "a folga orçamental obriga a uma responsabilidade política de prosseguir a reposição de rendimentos". E, a este propósito, o deputado bloquista fez questão de lembrar que o sucesso económico do executivo liderado por António Costa se deve em grande medida ao contributo do Bloco de Esquerda porque, de outra forma, "o PS não teria ido tão longe".
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Palavras que tiraram uma gargalhada a Pedro Silva Pereira. O eurodeputado socialista não tem dúvidas que "não foram as alterações marginais introduzidas pelo Bloco de Esquerda que permitiram alcançar estes resultados" mas sim, diz Pedro Silva Pereira, o programa do Partido Socialista.
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Quanto a uma eventual reedição dos acordos à esquerda, num hipotético governo do PS com maioria absoluta, o deputado do Bloco afirma que "uma maioria absoluta é exatamente o que dispensa esses acordos". Enquanto Pedro Silva Pereira responde que "se o BE está para aí virado, terá que assumir as consequências políticas dessa posição."