"Perda irreparável." Marques Mendes "em choque" com morte de Miguel Macedo que "deu tudo ao país"
"Nós éramos amigos desde os 20 anos", conta o candidato presidencial
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O candidato presidencial Marques Mendes afirmou esta quinta-feira estar "em choque" com a morte do ex-ministro Miguel Macedo, que lembrou como "um político competente" e "uma pessoa que deu tudo ao país".
Visivelmente emocionado, Luís Marques Mendes fez uma declaração aos jornalistas à entrada para o Conselho de Estado, em Belém, sobre a morte do seu antigo secretário-geral quando liderou o PSD.
"Eu estou, como toda a gente, em estado de choque, porque eu tinha falado com o doutor Miguel Macedo ainda há dois dias e achei-o lindamente e, por isso, neste momento, é um momento muito difícil, muito amargo", disse.
O candidato presidencial, que contou na sua apresentação em Fafe com a presença de Macedo, lembrou o antigo ministro não apenas como "um político competente, uma pessoa que deu tudo ao país, tudo o que tinha, tudo o que sabia".
"Além disso, era uma pessoa fantástica no plano pessoal, uma pessoa fantástica, um homem bom, uma pessoa boa, bem formada, de caráter", disse.
Pessoalmente, lembrou-o como um dos seus maiores amigos.
"Nós éramos amigos desde os 20 anos. Fizemos uma vida pessoal e política muito juntos. É um dos meus maiores amigos. E, por isso, neste momento, além de estar em estado de choque, tenho de reconhecer que é uma perda irreparável", considerou, expressando a sua homenagem e solidariedade à família de Miguel Macedo.
O ex-ministro social-democrata Miguel Macedo morreu esta quinta-feira aos 65 anos.
Miguel Macedo desempenhou vários cargos políticos, entre os quais de deputado, líder parlamentar e ministro da Administração Interna, entre 2011 e 2014, sendo atualmente comentador na CNN/Portugal e da TSF no programa O Princípio da Incerteza.
