Heloísa Apolónia defende que documento deve "sustentar-se na matriz da posição conjunta assinada entre Os Verdes e o PS" e exige "cumprimento do OE de 2018" relativamente às carreiras dos professores
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O Partido Ecologista Os Verdes defendeu, esta segunda-feira, que "não há Orçamentos aprovados à partida", considerando que a proposta do governo "tem de progredir nas respostas e não regredir", devendo "sustentar-se na matriz da posição conjunta assinada entre Os Verdes e o PS".
No final da audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, Heloísa Apolónia salientou que o sentido de voto do PEV "depende da proposta que o governo apresentar à Assembleia da República".
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Heloísa Apolónia afirmou, ainda, que Os Verdes estão "empenhados em encontrar soluções para o país" e com a mesma "boa-fé" mantidas nas negociações para os Orçamentos do Estado anteriores, sublinhando que o documento deve assegurar "a reposição de rendimentos com a valorização de pensões e de salários, mas também com a valorização dos apoios sociais fundamentais para combater a pobreza no país".
Para o PEV é "fundamental haver um reforço no OE" para as áreas da saúde, da cultura, da educação, da conservação da natureza e dos transportes. "A ferrovia em Portugal está a degradar-se continuamente", lembrou a deputada do PEV, classificando essa situação de "lamentável".
Questionada pelos jornalistas sobre se a questão das carreiras contributivas dos professores seria uma linha vermelha para o PEV votar favoravelmente a proposta de OE, Heloísa Apolónia asseverou que o partido exige que "OE de 2018 seja cumprido".
Já sobre a polémica que envolve o vereador da Câmara de Lisboa do BE, Ricardo Robles, a dirigente do PEV limitou-se a referir que "isso é um problema do BE, não é um problema d'Os Verdes", concluindo que o partido "continuará certamente empenhada no combate à especulação imobiliária".
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