"Plural e justa." Nuno Melo anuncia comissão para comemorações dos 50 anos do 25 de Novembro
Nuno Melo rejeita que o CDS tenha sido "muleta" nas últimas legislativas, ou o PSD, parceiro de coligação na Aliança Democrática, "barriga de aluguer", insistindo que os centristas foram "determinantes" no resultado eleitoral de 10 de março. Acompanhe o congresso do CDS em direto na TSF.
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O presidente do CDS-PP considerou este domingo que os socialistas terão entrado "em processo muito acelerado de surto amnésico" se continuarem a criticar o Governo por "reduzir o IRS bem além do que o PS queria".
"Se continuarem a criticar o nosso Governo por começarmos a reduzir o IRS bem além do que o PS queria, só quero dizer duas coisas, a primeira é que estamos certos, a segunda é que, como de costume, o PS entrou em processo muito acelerado de surto amnésico", afirmou.
Nuno Melo começa por endereçar as condolências à família de Pedro Cruz, ex-diretor-executivo da TSF, que morreu este domingo. "Faleceu um grande profissional da comunicação social", afirmou, acrescentando que a comunicação social é uma "parcela fundamental dos regimes democráticos”.
Relativamente ao PSD, Nuno Melo diz que a AD permitiu "a derrota do PS e das esquedas" e a construção de alternativa que trouxe uma nova esperança". "Ficou confirmada uma regra com 50 anos: sempre que PSD e CDS juntaram forças nunca perderam", refere. “Saberemos estar à altura do tempo e das circunstâncias”, garante.
Sobre a Madeira, o líder do CDS assegura que o partido estará "à altura da singularidade" e terá a "capacidade de construir pontes e garantir soluções".
Falando agora sobre as eleições europeias, Nuno Melo lembra que foi eurodeputado durante 15 anos. "O CDS foi um dos primeiros partidos a defender a integração de Portugal na estão Comunidade Económica Europeia", diz, destacando que os centristas foram "os primeiros a fazer parte do Partido Popular Europeu".
Nestas eleições que se realizam a 9 de junho, "a opção será entre a tolerância e os extremismos, entre os que se reveem nas lideranças de Helmut Kohl, Margaret Tatcher ou Carl Bildt e os novos adoradores de Putin ou de Lukatchenko". E faz um apelo aos portugueses: "Não se deixem enganar." "O conceito de Ocidente e de liberdade está hoje ameaçado pelo crescimento da extrema esquerda nostálgica do imperialismo soviético e pela extrema-direita simpatizante e por vezes aliada do imperialismo de Putin", afirma.
"Nestas eleições Europeias, como em todas as outras, o CDS-PP lutará pela liberdade, pela tolerância e pela sobrevivência do projecto europeu, em democracia", acrescenta.
Sobre o Governo da AD, Nuno Melo diz que “o que é suposto é que o Governo governe, fazendo o que prometeu", garantindo que o CDS será "leal na coligação".
"O CDS estará ao lado das reformas estruturais necessárias para colocar Portugal num ciclo de crescimento económico sustentável e no pelotão da frente da União Europeia, devolvendo rendimentos às famílias e às empresas, promovendo melhores salários e reforçando o Estado social", assegura, acrescentando: "Valorizaremos o papel das famílias, o valor do mérito e do trabalho, reativando a mobilidade social e o papel insubstituível da classe média, lutaremos contra a corrupção e pela reforma da Justiça e a autoridade do Estado, com respeito pelas Forças de Segurança e por uma imigração regulada."
Falando da área da Defesa, Nuno Melo diz estar ciente "da dimensão da tarefa". "As Forças Armadas são, na guerra como na Paz, a última fronteira da nossa independência, um vínculo entre o Estado e a Nação, o país e a sua memória", refere, defendendo que é preciso "honrar os militares do presente e os combatentes do passado, preparar e salvaguardar os do futuro.”
"Na Defesa Nacional, com respeito pelas possibilidades orçamentais, o governo da coligação terá respostas para as necessidades de importância do investimento na defesa”, adianta.
Criticando mais uma vez a esquerda, Nuno Melo considera que a AD herda "uma crise legada pela esquerda que é fundamentalmente social”.
"É um progresso que o PS tenha finalmente aceite o principio de que as dívidas são para pagar”, mas isso não se confunde a evolução com a “realidade de contas vendidas como certas, mas por vezes maquilhadas”.
“Se antes legaram a Troika, agora trouxeram o colapso ao SNS, a instabilidade à escola pública, a porta de saída aos jovens, o desperdício à agricultura, a anarquia à Habitação, as dificuldades às empresas, os problemas ao sector social”, disse, assegurando que PSD e CDS saberão estar “à altura da tarefa”.
E lembra a primeira crítica ao Governo que surgiu por causa da mudança do logótipo: “O problema é que não perceberam que nunca esteve em causa a estética, mas a essência. Repondo a esfera armilar o Governo apenas resgatou a identidade de Portugal."
Sobre o IRS, Nuno Melo sublinha que “o PS ataca o Governo da AD, porque nos primeiros 15 dias desceu os impostos sobre o trabalho, bem além do que o próprio PS defendeu”.
"Se continuarem a criticar por começarmos a reduzir o IRS bem além do que o PS queria, isso quer dizer que estamos certos e o PS – como de costume – em processo acelerado de surto amnésico."
Nuno Melo foi este domingo reeleito presidente do CDS-PP, com a sua Comissão Política Nacional a obter 89,3% dos votos dos delegados ao 31.º congresso do partido.
Os resultados foram anunciados pelo presidente da Mesa do Congresso, José Manuel Rodrigues, na abertura da sessão de encerramento da reunião magna, que arrancou com cerca de uma hora de atraso face ao que estava previsto no programa e termina hoje em Viseu.
O anúncio foi feito pelas 13:25, depois de os delegados terem votado para eleger os novos órgãos durante a manhã.
A lista do novo líder recebeu 684 votos a favor, o que corresponde a 89,3%, 65 votos em branco (8,5%) e 17 nulos (2,2%), de um total de 766 votantes.
A moção de estratégia global apresentada por Nuno Melo, a única que foi a votos, foi aprovada por unanimidade no primeiro dia de trabalhos do congresso.
O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, salientou este domingo que "talvez haja algum equívoco" nas críticas de falta de renovação no partido, depois de o ex-líder Francisco Rodrigues dos Santos ter dito que os centristas se transformaram num "clubinho privado".
Nuno Melo falava aos jornalistas à entrada para o 31.º Congresso do CDS-PP, que termina este domingo em Viseu, e foi questionado sobre as críticas do anterior presidente dos centristas, Francisco Rodrigues dos Santos, que no sábado à noite, num espaço de comentário na CNN Portugal, admitiu desfiliar-se do partido que liderou entre 2020 e 2022, considerando que este se transformou "num clubinho privado de portas fechadas à renovação".
Melo começou por respondeu apenas que "está a ser um belíssimo congresso" e que daqui a algumas horas se vai dirigir ao país, "com um grande espírito de unidade, com o partido mobilizado" e com a "certeza que o CDS tem um grande futuro".
Perante a insistência dos jornalistas sobre as críticas de falta de renovação, o presidente do CDS-PP disse que não reagia, e acrescentou de seguida: "A grande beleza da democracia está na liberdade de opinião e eu respeito todas".
"Gostava apenas de dizer que talvez haja algum equívoco. Olhando para as listas vejo muita renovação e vejo muitas mulheres, vejo até pessoas com créditos firmados na sociedade portuguesa, em todas as áreas setoriais, e por isso haverá um equívoco", respondeu.
O líder do CDS-PP, Nuno Melo, propõe manter na sua comissão política nacional todos os atuais sete vice-presidentes, entre os quais os secretários de Estado Telmo Correia e Álvaro Castello-Branco e também o líder parlamentar, Paulo Núncio.
De acordo com as listas aos órgãos nacionais afixadas hoje, Nuno Melo vai manter Álvaro Castello-Branco, Telmo Correia, Paulo Núncio, Ana Clara Birrento, Diogo Moura, João Varandas Fernandes e Maria Luísa Aldim nas vice-presidências.
Numa lista de continuidade, também Pedro Morais Soares vai manter-se como secretário-geral.
Como porta-vozes, continua Isabel Galriça Neto e os até agora vogais da comissão executiva Catarina Araújo e Durval Tiago Ferreira.
A moção de estratégia global apresentada pelo presidente do CDS-PP, Nuno Melo, intitulada "Tempo de Crescer", foi aprovada por unanimidade no 31.º Congresso do partido, que termina este domingo em Viseu.
"A moção está aprovada por unanimidade", anunciou o presidente do congresso, José Manuel Rodrigues, depois de afirmar não ter registado votos contra nem abstenções.
A votação da moção de estratégia global, documento que tem como objetivo "fixar a orientação geral do partido", decorreu de braço no ar.
A outra moção apresentada ao congresso, da Juventude Popular, intitulada "Assegurar o Futuro", foi retirada. O anúncio foi feito por secretário-geral da estrutura que representa os jovens do CDS-PP, Tomás Amaro Monteiro.
Também as alterações aos estatutos do partido propostas pela direção foram aprovadas por unanimidade.
O 31.º Congresso Nacional do CDS-PP termina este domingo, em Viseu, com a escolha dos novos órgãos nacionais e a reeleição de Nuno Melo como líder, depois de a sua moção de estratégia global ter sido aprovada por unanimidade.
A moção, intitulada "Tempo de Crescer" e que tem como objetivo "fixar a orientação geral do partido", foi aprovada por todos os presentes na reunião magna no primeiro dia de trabalhos do congresso.
A eleição para os órgãos nacionais para o biénio 2024-2026, por voto secreto, decorre durante a manhã no Pavilhão Cidade de Viseu e, de acordo com o programa, os resultados deverão ser anunciados pelas 12h30.
Entre os órgãos a eleger contam-se a Comissão Política Nacional, o Conselho Nacional, a Mesa do Congresso, o Conselho Nacional de Jurisdição e o Conselho Nacional de Fiscalização.
Após a proclamação dos resultados e a tomada de posse dos novos órgãos eleitos, o presidente, Nuno Melo, fará o discurso de consagração, encerrando os trabalhos da reunião magna que arrancou no sábado.
O secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, defendeu hoje uma "melhoria significativa" dos salários das forças de segurança e uma "imigração regulada", considerando que se não fosse o CDS-PP, "o primeiro-ministro chamava-se Pedro Nuno Santos".
"Estamos a falar de melhores equipamentos, melhor proteção, melhores condições de trabalho, mas não nos escondamos, sejamos claros e fica dito: estamos a falar também de garantir que aqueles que têm a responsabilidade da nossa segurança, seja nas forças de segurança ou nas Forças Armadas, tenham uma melhoria significativa das suas condições salariais. É por isso que nos vamos bater", defendeu Telmo Correia.
O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, afirmou este domingo que o partido "soube aprender com os erros" nos últimos dois anos e pediu aos centristas união e que abracem "novas causas para serem atuais".
"Na sequência do que ouvimos, mas principalmente tudo aquilo que fomos fazendo durante dois anos, eu quero-vos dizer que o CDS soube aprender com os erros", considerou.
Esta posição foi defendida pelo líder centrista aos congressistas presentes na 31.ª reunião magna, em Viseu, na fase de encerramento do debate da moção estratégica global apresentada por Nuno Melo, sob o mote "Tempo de Crescer", que acabou por ser aprovada por unanimidade momentos depois.
Melo subiu ao palco para agradecer o debate e as sugestões deixadas pelos militantes e pediu desculpa por algo que considerou não ser culpa sua: momentos antes, pelas 23:00, o ex-secretário-geral do CDS-PP Francisco Tavares tinha subido ao púlpito, mas recusado intervir dada a hora e a sala com poucos lugares ocupados.
"Eu não vou fazer a declaração que tinha. Honestamente, acho um desrespeito que um ex-secretário-geral do partido seja tratado desta forma. Inscrevi-me antes de almoço, estou a falar neste momento com a sala vazia e sem sequer o presidente do partido estar presente", afirmou.
O líder parlamentar do CDS-PP anunciou hoje que o partido vai pedir a audição do ex-ministro das Finanças Fernando Medina na Assembleia da República, acusando o Governo anterior de ter feito uma "redução artificial" da dívida com "dinheiro das pensões".
"Gostaria de anunciar que esta segunda-feira o CDS vai pedir a audição do ex-ministro das Finanças Fernando Medina na Comissão de Orçamento e Finanças para dar explicações sobre a redução artificial da dívida com dinheiro das pensões dos portugueses", afirmou Paulo Núncio.
O deputado fez este anúncio numa intervenção perante o 31.º Congresso do CDS-PP, que decorre entre hoje e domingo em Viseu.
O líder parlamentar do CDS-PP afirmou que a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) "alertou que a redução da dívida realizada pelo governo socialista em 2023 foi meramente artificial".
"Mas pior, a UTAO denunciou que esta redução artificial só foi feita à conta do dinheiro do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações", disse, considerando que esta situação "é de enorme gravidade".
Paulo Núncio considerou que "o CDS não pode deixar passar isto em claro", defendendo que "em Portugal não pode valer tudo e o dinheiro das pensões dos portugueses não pode servir para truques políticos dos socialistas".
"O ex-ministro foi o autor desta estratégia, o ex-ministro tem que responder perante o parlamento", salientou.
Na semana passada, a UTAO alertou que a redução da dívida pública em 2023 foi "artificial" e que há casos em que as opções de gestão financeira foram condicionadas por orientações do Governo passado.
O ex-presidente do CDS-PP Manuel Monteiro defendeu este sábado que a Aliança Democrática só ganhou as legislativas porque os centristas "estavam lá" e salientou que o partido tem valores que "não se negoceiam", lembrando que não existe "polícia do pensamento".
Estas posições foram defendidas pelo antigo líder centrista no 31.º Congresso do partido, em Viseu, num discurso de cerca de 40 minutos no qual afirmou que o CDS "pode até estar agradecido ao PSD" por lhe ter dado "a mão no regresso ao parlamento", através da coligação Aliança Democrática (AD).
A discursar perante o congresso, Nuno Melo refere que o CDS "hoje tem razões para estar feliz". "O CDS é um partido fundador do regime democrático. A democracia também deve muito ao CDS", afirma, homenageando os fundadores do partido.
"O CDS não é passado apenas. Se o CDS não fosse presente, não teríamos alcançado as superações que alcançámos. Não vive de uns fogachos parlamentares. O CDS resistiu sempre", assegura. "O CDS voltou a ser determinante, oito anos depois de maus governos de esquerdas para, junto com o PSD, na AD, ajudar à derrota do PS em eleições legislativas", disse, sublinhando a "força do CDS". "Repetiu-se uma fórmula: sempre que PSD e CDS foram coligados nunca perderam eleições legislativas."
Nuno Melo diz que o define o CDS "são as superações". "Onde outros só vêm obstáculos, nós vemos oportunidades. Acreditamos, persistimos, lutamos e é por isso que estamos aqui."
"O CDS nunca se mediu por dois anos de ausencia da Assembleia da República. O CDS mede-se por 50 anos de pertença. A Assembleia é a casa do CDS", diz. "Os deputados do CDS são dois, mas valerão por 50", atira.
O líder dos centristas considera que "este é um dia muito importante para o CDS". "Peço que estejam felizes porque o CDS conquistou muita coisa e isso deve-se a todos nós."
Nuno Melo frisa que os votos no CDS "foram determinantes para a vitória da AD". "O CDS não foi muleta, nem o PSD foi barriga de aluguer", reafirma. "Conquistámos o direito de estar naquele Governo."
"Os dois partidos souberam ler os tempos, foram essenciais para a derrota das esquerdas e a mudança de ciclo político", diz. “Nunca se sintam parceiros menores desta coligação. Porque não somos. Somos aliados", sublinha.
"O CDS é um bem maior do que as nossas circunstâncias pessoas, tem de ser um bem maior do que quaisquer desavenças ou pensamentos diferentes sobre o nosso bem comum. Estamos aqui porque não desistimos. Lutamos, batalhamos, sofremos juntos", assegura, acrescentando: "É tempo de crescer, empenharemos nisso os nossos melhores."
No futuro, o líder quer que o CDS abrace "novas causas incontornáveis do século XXI" e indicou que vai modernizar a comunicação e a linguagem por forma a "atrair mais jovens". Nuno Melo garante ainda que o CDS "não é um partido antigo, é um partido moderno".
O presidente do CDS-PP afirmou este sábado que a redução das taxas de IRS decidida pelo executivo corresponde rigorosamente ao que foi anunciado durante a campanha eleitoral "num sinal de coerência que só não lê quem não quer".
"O que está a ser feito é rigorosamente o que foi anunciado durante toda a campanha num sinal de coerência que só não lê quem não quer", respondeu Nuno Melo aos jornalistas, à entrada para o pavilhão onde vai decorrer o 31.º Congresso do CDS-PP, até domingo, em Viseu.
Melo considerou que a polémica em torno da redução das taxas de IRS, que gerou trocas de acusações entre Governo e oposição, "ajuda a perceber o exotismo dos tempos".
"Pelos vistos o pecado é a coligação, a Aliança Democrática [PSD, CDS-PP e PPM] baixar mais os impostos do que aquela que era a proposta do PS", ironizou.
O início do congresso do CDS estava marcado para as 10h00, mas já está atrasado. Os centristas vão estar reunidos este fim de semana em Viseu, mas a reunião magna só deverá começar às 11h30, uma hora e meia depois daquilo que estava previsto.
O 31.º Congresso do CDS-PP arrancou este sábado com hora e meia de atraso, com uma intervenção do presidente daquele órgão, José Manuel Rodrigues, salientando que o partido está "vivo e mobilizado para crescer".
Eram 11h36 quando o presidente declarou aberto o 31.º Congresso. De acordo com o programa, estava previsto que os trabalhos iniciassem às 10h00.
Dois minutos antes, líder do partido, Nuno Melo, entrou na sala, que já estava cheia, subiu ao palco e saudou a mesa do congresso e os delegados, que aplaudiam e gritavam "CDS, CDS, CDS".
Numa primeira intervenção perante os congressistas, o presidente do congresso defendeu que esta reunião magna mostra que "o CDS está vivo, mobilizado para crescer e, sobretudo, para servir Portugal".
"Como se vê por esta sala, eram manifestamente exageradas as notícias que falavam do desaparecimento ou da morte do CDS", considerou.
José Manuel Rodrigues sustentou também que este é um "congresso marcante" porque marca o regresso do CDS-PP à Assembleia da República e ao Governo e destacou que o partido esteja presente no executivo nacional, e também na Madeira e nos Açores.
"Que grande é o nosso partido", rematou.
O palco, em tons de azul, tem ao centro a indicação do 31.º Congresso e dois visores de cada lado. Ao centro, o púlpito onde serão feitas as intervenções.
À chegada ao congresso dos centristas, Nuno Melo afirma que o CDS é "um partido útil e que resolve problemas". "Tivemos um primeiro tempo de resistir e construir", diz, sublinhando que agora é "tempo de crescer" e de "saber adaptar o partido às circunstâncias".
"O CDS tem de atualizar a mensagem, chamar pessoas, apoiar-se nos melhores e resolver os problemas que existem", considera. Nuno Melo assegura ainda que na Aliança Democrática "nem o CDS foi muleta, nem o PSD foi barriga de aluguer". Para o líder dos centristas, o partido mostrou "utilidade" devido aos votos que "somou à direita, sendo decisivo".
Sobre a polémica do IRS, Nuno Melo diz que "ajuda a perceber o exotismo dos tempos. "O pecado é a AD baixar mais os impostos do que a proposta do PS. O que está a ser feito é o que foi anunciado durante toda a campanha pelo atual primeiro-ministro", garante.
O CDS-PP reúne-se este sábado e domingo em congresso para reeleger Nuno Melo como presidente e escolher os novos órgãos, cerca de um mês depois das legislativas que marcaram o regresso do partido ao parlamento e ao Governo.
O 31.º Congresso dos centristas vai decorrer no Pavilhão Cidade de Viseu, e o início dos trabalhos está marcado para as 10h00, com a intervenção do presidente do congresso, José Manuel Rodrigues. Os trabalhos prosseguem com a apresentação dos relatórios de atividade do Conselho Nacional de Jurisdição, da Secretaria-geral e da Comissão Política Nacional.
À chegada ao congresso, João Almeida, deputado do CDS e antigo-secretário-geral do partido, afirma que "uma das coisas que este congresso assinala são os 50 anos do CDS". "O CDS é um partido fundador da democracia portuguesa", recorda, assinalando que o CDS "sabe muito bem o que é participar na governação do país".
"Das duas últimas vezes que estivemos no Governo com o PSD foi em situação de emergência financeira. Pela primeira vez neste século, o país tem a oportunidade de ter um governo não socialista que permita mostrar uma alternativa política sem essa restrição financeira", disse em declarações aos jornalistas.
