Portugueses detidos "ilegalmente" por Israel: BE acusa Governo de "silêncio ensurdecedor" e diz que famílias estão "aflitas" por não terem notícias
No Fórum TSF, Fabian Figueiredo desvaloriza o facto de Mortágua estar fora do país em plena campanha autárquica
Corpo do artigo
O Bloco de Esquerda critica, no Fórum TSF, o Governo português por ainda não ter falado com as famílias de Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício, os três portugueses que seguiam na flotilha humanitária para Gaza e que estão detidos "ilegalmente" por Israel desde quarta-feira à noite.
Os ativistas "estão em parte incerta" e ninguém consegue entrar em contacto com eles. Na leitura de Fabian Figueiredo, é "aflitivo" não conseguir romper este "vazio comunicacional".
Revela ainda que o Presidente da República vai receber o Bloco ao início da tarde desta quinta, às 14h00. Pelo contrário, da parte do Governo "continua um silêncio ensurdecedor": "não há qualquer resposta, nenhuma mensagem" do ministro dos Negócios Estrangeiros sobre a interceção de Israel em águas territoriais palestinianas.
"Mortágua está no sítio certo." População "em desespero" de Gaza precisa mais de apoio do que campanha autárquica
A líder do BE não está em Portugal em plena campanha autárquica. Fabian Figueiredo garante que Mortágua conta "com todo o apoio e toda a solidariedade" do seu partido político nesta sua decisão. Ela está "no sítio certo à hora certa" porque na Faixa de Gaza "praticamente todos os dias morrem pessoas à fome, sobretudo crianças".
Todos os cidadãos que embarcaram nesta missão "carregam a consciência do mundo" e "estão a fazer o trabalho que os Estados deveriam estar a fazer: tentar garantir que chega ajuda humanitária a uma população em desespero".

