Primeiro dia oficial de campanha autárquica. Eleições vão mudar muitos dirigentes e repor 302 freguesias
Para as eleições autárquicas de 2025, candidataram-se pelo menos 817 forças políticas e grupos de cidadãos, que apresentaram 12.860 listas candidatas a 3837 órgãos autárquicos. Acompanhe tudo na TSF
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As eleições autárquicas de 12 de outubro, cuja campanha eleitoral começa esta terça-feira, vão alterar os dirigentes de grande número de autarquias, por chegarem ao limite de mandatos permitidos, além de reporem 302 das freguesias que foram agregadas em 2013.
Em 2025, segundo dados ainda provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE), candidatam-se pelo menos 817 forças políticas e grupos de cidadãos, que apresentaram 12.860 listas candidatas a 3837 órgãos autárquicos.
Nas autárquicas de 12 de outubro, os eleitores vão eleger os órgãos dirigentes de 308 câmaras municipais, 308 assembleias municipais e assembleias de 3.221 freguesias.
Outras 37 freguesias vão escolher o executivo em plenários de cidadãos, por terem menos de 150 votantes.
São candidatos 618 grupos de cidadãos eleitores, além das candidaturas de 181 coligações partidárias diferentes e de 18 partidos políticos.
De acordo com os números provisórios, no total, às câmaras municipais concorrem 1.588 listas e às assembleias municipais 1.524, além de 9.750 listas a assembleias de freguesia.
O Chega apresentou candidaturas a 307 das 308 câmaras municipais (99,6%), a CDU (PCP/PEV) a 299 (97,0%), o PS (isolado ou em coligação) a 298 (96,7%) e o PSD (isolado ou em coligação) a 293 (95,1%).
Segundo os dados reunidos pela CNE, há mais de 300 freguesias que têm apenas uma lista candidata.
A campanha oficial para as eleições autárquicas, que se realizam em 12 de outubro, começa esta terça-feira para 817 grupos de cidadãos e forças políticas, que candidataram mais de 12.860 listas a autarquias de todo o país.
Segundo o calendário divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), a campanha decorre até 10 de outubro, sexta-feira que antecede o dia eleitoral.
Os dados provisórios da CNE estimam que se candidatam nestas autárquicas 817 forças políticas e movimentos, dos quais 618 são candidaturas de grupos de cidadãos eleitores, 181 candidaturas de diferentes coligações partidárias e ainda de 18 partidos políticos.
Ainda de acordo com os números provisórios, no total, as candidaturas apresentaram 1.588 listas às câmaras municipais, 1.524 às assembleias municipais e 9.750 a assembleias de freguesia.
O Chega apresentou candidaturas a 307 das 308 câmaras municipais (99,6%), a CDU (PCP/PEV) a 299 (97,0%), o PS (isolado ou em coligação) a 298 (96,7%) e o PSD (isolado ou em coligação) a 293 (95,1%).
De acordo com a Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), estavam inscritos nos cadernos eleitorais 9.285.175 eleitores até ao dia 15 de junho.
O presidente do PSD afirmou esta segunda-feira que são os imigrantes em Portugal quem mais o aborda para defender a política de imigração do Governo e, na Amadora, manifestou-se confiante “no virar de página” com a vitória de Suzana Garcia.
Num comício de fim de tarde ao ar livre na Damaia, no concelho da Amadora, Luís Montenegro elogiou a candidata da coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM/RIR, até pelo “picante e alguma polémica”.
“Nós precisamos de pessoas com ousadia que estão disponíveis para mudar o estado de coisas e não dos que estão conformados e não resolvem coisa nenhuma”, disse.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, avisou na segunda-feira que “a democracia não está para brincadeiras”, mas “para escolhas responsáveis”, comprometendo-se a lutar para que o aeroporto de Beja seja “uma âncora de desenvolvimento” da região.
“A democracia não está para brincadeiras. Está para escolhas responsáveis, está para escolhas muito responsáveis. As portuguesas e os portugueses sabem bem quem é o Partido Socialista desde antes do 25 de Abril e depois do 25 de Abril”, alertou José Luís Carneiro num comício de apresentação da recandidatura de Paulo Arsénio à Câmara de Beja.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, criticou esta segunda-feira a “pequenina guerra de alecrim e manjerona” que disse bloquear o hospital de Évora e apelou à intervenção do primeiro-ministro, afirmando que a cidade parou no tempo.
“Quero daqui interpelar o Governo e o primeiro-ministro que não podemos ficar bloqueados numa pequenina guerra de alecrim e manjerona entre disputas de competências e que finalmente se coloque esse hospital ao serviço do país e ao serviço desta importante região”, apelou.
Bom dia! Abrimos este liveblog para acompanhar o primeiro dia oficial de campanha para as eleições autárquicas. Siga tudo na TSF.
