
António Costa, Carlos Moedas
MANUEL DE ALMEIDA / LUSA
António Costa e o comissário europeu Carlos Moedas estiveram na Escola Frei Gonçalo e Azevedo a esclarecer dúvidas sobre a Europa a vários jovens.
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Portugal não pode perder por falta de comparência nem como país europeu, nem cada um dos portugueses perante a Europa. Com as eleições europeias no horizonte, o primeiro-ministro e o comissário europeu da inovação explicaram a Europa e defenderam o futuro da União perante alunos do secundário.
A Europa tem pecado por se afastar dos cidadãos, admite Carlos Moedas, apontando essa como uma das razões para o 'Brexit'. Mas essa também é uma oportunidade para emendar erros. E há êxitos que podem ser replicados, veja-se o caso Erasmus. Uma palavra mágica para muitos dos alunos da Escola Frei Gonçalo e Azevedo, em São Domingos de Rana, concelho de Cascais.
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A escola acolheu um "Encontro com os cidadãos" onde se conversou durante duas horas sobre o papel de Portugal no projeto de construção europeia, sobre os jovens e o futuro da Europa. Uma iniciativa integrada na programação de Cascais, capital europeia da juventude. O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, deu as boas-vindas e lembrou, não apenas porque está aí à porta, que a Europa não era possível sem o 25 de Abril.
Os jovens do secundário preparam perguntas de dúvida, outras mais curiosas, algumas difíceis, uma até sobre o aeroporto do Montijo mas sobretudo sobre o alargamento do Erasmus aos PALOPs, por exemplo, e sobre o que fazer quando forem grandes. Carlos Moedas lembrou o testemunho pessoal e foi desarmante: a maior parte das crianças do ensino básico vai trabalhar em profissões que ainda não foram criadas.