Pedro Delgado Alves sustenta que "ao fim de 20 anos" está a ser feita "uma reforma profunda, integrada e global" no que diz respeito à transparência.
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O PS defende que "ao fim de 20 anos" está a ser feita "uma reforma profunda, integrada e global sobre transparência" do exercício de cargos políticos, "assegurando não só o reforço da transparência mas também uma melhoria significativa da qualidade da legislação que regula essas matérias".
"Vamos ficar a par daquilo que encontramos no quadro europeu e temos, a partir de agora, a obrigatoriedade de registo de entidades que fazem representação de interesses juntos dos órgãos de soberania e da administração pública", explicou o deputado socialista Pedro Delgado Alves.
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No que toca ao estatuto dos deputados, que será sujeito a votação, não está prevista a exclusividade mas há uma série de atividades que deverão ser consideradas incompatíveis.
Quanto à chamada "lei do lobby", Pedro Delgado Alves lamenta que tenha ficado pendente "a obrigatoriedade de informar que entidade se representa".
Questionado pelos jornalistas no final da reunião do grupo parlamentar do PS, Pedro Delgado Alves considerou "justa" a imposição da declaração de prendas de valor igual ou superior a 150 euros, garantindo que isso permite "não expor ao ridículo da declaração de um pin ou um bloco de notas".
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"Fixar um valor e usarmos o valor padrão, quer do parlamento europeu e do código do conduta aprovado pelo o governo é razoável, mas há registo", garantiu.