Na reação aos resultados eleitorais, António Costa saudou saudou os candidatos e apoiantes que participaram na campanha e lembrou que o próximo mandato será o da descentralização.
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O secretário-geral do PS, António Costa, acentuou no domingo que as eleições autárquicas o constituíram a "maior vitória eleitoral" da história dos socialistas.
"O PS teve hoje [domingo] a maior vitória autárquica de toda a sua história. Quero por isso começar por saudar todos os portugueses pela forma como decorreram estas eleições autárquicas", declarou Costa, no início de uma intervenção na sede do PS, no largo do Rato, em Lisboa.
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O secretário-geral do PS e também primeiro-ministro falou aos jornalistas acompanhado da secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, e o presidente do PS, Carlos César.
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"Esta é uma vitória de todo o partido, mas, em primeiro lugar, é um triunfo de cada um dos que ganharam em cada uma das freguesias ou municípios. Nestas eleições, o PS teve mais votos, mais mandatos, mais presidências de câmaras e mais presidências de juntas de freguesia do que há quatro anos", disse.
Ou seja, de acordo com António Costa, o PS "reforçou a sua participação quer na Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) e na Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE)".
Perante os jornalistas, o secretário-geral do PS referiu-se a um dos processos do Governo que se encontram ainda sem acordo de uma maioria parlamentar na Assembleia da República, o da descentralização.
"O próximo mandato autárquico será o mandato da descentralização. Ao longo deste mandato concretizaremos a maior reforma do Estado que o país teve desde 1976, quando pela primeira vez foram eleitos os representantes do Poder Local e das autonomias regionais", declarou.
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Neste ponto, num aviso às restantes forças políticas, o secretário-geral do PS acentuou que a descentralização "é uma condição essencial para uma melhor gestão das finanças públicas, para uma melhor resposta aos problemas dos cidadãos e para uma maior coesão de todo o território nacional".
Em 2013, o PS conquistou 150 câmaras, uma delas em coligação (no Funchal, Madeira).