Luís Montenegro considera que "não há dúvidas" sobre o "apoio inequívoco" da esquerda ao Programa de Estabilidade (PE) e ao Programa Nacional de Reformas.
Corpo do artigo
"Este é o plano do Dr. António Costa, da deputada Catarina Martins, do deputado Jerónimo de Sousa, e da deputada Heloísa Apolónia", sublinha o líder parlamentar do PSD.
Luís Montenegro diz, por isso, que a votação do PE, e das recomendações apresentadas pelo PSD, "não é determinante" porque não existem dúvidas sobre o apoio político do Governo, por parte das forças que o sustentam no Parlamento.
Montenegro lembra que o Governo tem a competência de enviar para as instâncias europeias "a versão final, tanto do Programa de Estabilidade, como do Plano Nacional de Reformas (PNR), que hoje são aprovados em Conselho de Ministros".
Para o PSD, o apoio da esquerda parlamentar "não oferece dúvidas", dispensando a votação.
No último fim de semana, Assunção Cristas, a nova presidente do CDS, tinha desafiado a nova maioria a levar o PE a votos.
Nas declarações aos jornalistas, depois da reunião do grupo parlamentar, Luís Montenegro disse ainda "não conhecer o teor" do PE e do PNR mas manifestou a expectativa de que "muitas das 222 medidas concretas" apresentadas pelo PSD, para o Programa Nacional de Reformas, possam ser acolhidas.
Ontem, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que "algumas" propostas do PSD foram incluídas no PNR, que hoje, é entregue, no Parlamento.