"PSD não precisa de se coligar com o Chega, se já se coligou com as suas ideias"
Pedro Nuno Santos criticou as sete medidas apresentadas por Luís Montenegro no discurso de encerramento do 42.º Congresso do PSD
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O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, acusou este domingo o PSD de se coligar "com as suas ideias" ao Chega.
"O PSD não precisa de se coligar com o Chega, se já se coligou com as suas ideias", lê-se numa publicação na rede social X do líder socialista. A reação surge na sequência do discurso de encerramento de Luís Montenegro no 42.º Congresso do PSD, onde anunciou sete medidas para o futuro.
O primeiro-ministro anunciou, no discurso de encerramento da reunião magna social-democrata que o Governo vai rever os programas do ensino básico e secundário, incluindo a disciplina de Educação para a Cidadania e que vão ser construídos dois centros de instalação temporária em Lisboa e no Porto para acolher casos de imigração ilegal ou irregular.
Na área da saúde, Montenegro apresentou ainda uma medida que o próprio admitiu que "parece pequena", mas considerou que será "muito relevante para a vida de dezenas e dezenas de milhares de portugueses".
"Vamos dar a cerca de 150 mil doentes a possibilidade de receberem os seus medicamentos na sua farmácia de proximidade ao invés de terem de fazer 100, 200 ou 300 quilómetros para os ir levantar no seu hospital", afirmou.
Também o partido de André Ventura acusou este domingo o primeiro-ministro de se ter baseado no seu programa eleitoral para fazer o discurso de encerramento do congresso do PSD e de ignorar a Saúde, Habitação e o interior do país.