
António Henriques/Global Media
A ministra da Saúde anuncia que 11 hospitais vão integrar um modelo de gestão autónoma porque mostram "uma eficiência elevada".
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Os hospitais Garcia da Orta, Fernando Fonseca, Magalhães de Lemos, IPO do Porto, e também os hospitais de Santa Maria Maior, da Figueira da Foz, e os Centros Hospitalares Tâmega e Sousa, de Leiria, de São João, e as Unidades Locais de Saúde (ULS) de Matosinhos e do Alto Minho, estão entre os 11 hospitais do país selecionados para integrarem um modelo de gestão autónoma.
O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, no Parlamento, por considerar que "estes hospitais, pese embora tenham os seus constrangimentos, registam os melhores níveis de eficiência".
O objetivo do projeto, explicou a ministra, é reforçar a "melhoria das condições de financiamento e a redução expectável do endividamento".
Entre as principais linhas de atuação, encontram-se as carteiras de serviço, mapas de pessoal, planos de investimento, níveis de atividade assistencial, projeções económico-financeiras para o triénio e expectativa de ganhos de eficiência e produtividade que "permitam a sustentabilidade a médio e a longo prazo".
O Governo distingue em três grupos os hospitais e outras unidades de saúde: estes 11 que têm"uma eficiência elevada", um segundo grupo com uma eficiência média, e um terceiro que corresponde a uma eficiência baixa, e que suscita "preocupação" à ministra.