Quem vive em Gaia? Católicos, dragões e felizes, mas preocupados com corrupção e apoio aos mais vulneráveis
Na sondagem da Pitagórica para a TSF, JN e TVI/CNN-Portugal, a maioria dos inquiridos elege como prioridades o apoio a quem precisa, a transparência, mobilidade e segurança
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Se dependesse dos inquiridos, no topo da agenda do próximo presidente da Câmara de Gaia, estaria o apoio a idosos e pessoas vulneráveis (70%), seriedade e transparência na gestão camarária (69%) seguido pelas questões da mobilidade: transportes, trânsito estacionamento (67%) e depois a segurança e a manutenção das ruas e higiene urbana. Só metade dos inquiridos refere a habitação como prioridade.
Sentem-se felizes por viver em Gaia (78%), pensam que o concelho melhorou (e metade até recomendaria a amigos e familiares), mas apenas 26% afirmam ter uma “ligação forte” às tradições e culturas locais.
Depois de uma gestão marcada por casos judiciais, incluindo a perda de mandato de Eduardo Vítor Rodrigues, 70% dos inquiridos consideram que a corrupção é um problema sério em Gaia.
Já sobre a imigração, 56% defendem que tem sido positiva para o município.
No autorretrato tirado por esta sondagem, 44% de quem vota em Gaia assume-se de “centro”, 22% de “direita” (com destaque para os mais jovens) e 14% de “esquerda”.
No capítulo da religião, a maioria considera-se “católica” (75%) e apenas 11% afirmam que são “ateus/agnósticos”. 60% torcem pelo Futebol Clube do Porto, 16% pelo Benfica.
Ficha Técnica
Sondagem realizada pela Pitagórica para a TSF, JN e TVI, CNN Portugal, com o objetivo de avaliar a opinião dos eleitores recenseados no concelho de Vila Nova de Gaia sobre temas relacionados com o município. O trabalho de campo decorreu entre os dias 1 e 7 de setembro de 2025. A amostra foi recolhida de forma aleatória e foi devidamente estratificada por género, idade e freguesia. Foram realizadas 978 tentativas de contacto, para alcançar 500 entrevistas efetivas, pelo que a taxa de resposta foi de 51,12%. As 500 entrevistas telefónicas recolhidas correspondem a uma margem de erro máxima de +/- 4,47% para um nível de confiança de 95,5%. A direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva. A ficha técnica completa, bem como todos os resultados, foram depositados junto da ERC - Entidade Reguladora da Comunicação Social que os disponibilizará para consulta online.