"Retroceder a uma política que já existiu." Conselho coordenador dos politécnicos lamenta fusão do Ministério da Educação, Ciência e Inovação

Maria José Fernandes
Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens (arquivo)
A presidente Maria José Fernandes afirma, em declarações à TSF, que agora importa saber como é que o Ministério vai ser organizado.
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O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) lamentou esta sexta-feira a fusão dos Ministérios da Educação, Ciência e Inovação proposto pelo executivo de Luís Montenegro, considerando tratar-se de “um retrocesso”.
“A preocupação maior agora é saber como vai ser organizado o Ministério, porque não temos dúvidas nenhumas que perde alguma visibilidade”, disse a presidente do CCISP, Maria José Fernandes, em declarações à TSF.
"Estamos convictos de que todos reconhecemos a importância do Ensino Superior. Não haver um Ministério é retroceder a uma política que já existiu num Governo também liderado pelo PSD”, acrescentou.
O economista e ex-secretário de Estado Adjunto da Administração Interna Fernando Alexandre foi a escolha de Luís Montenegro para ministro da Educação, Ciência e Inovação.
O titular da pasta da Educação no XXIV Governo Constitucional integrou o primeiro executivo liderado por Pedro Passos Coelho, entre 2013 e 2015, tendo-se demitido por alegadas incompatibilidades com a então ministra Anabela Rodrigues.
Fernando Alexandre vai suceder a João Costa, ministro da Educação desde 2022 e secretário de Estado nos dois anteriores executivos socialistas de António Costa, e a Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.