Ricardo Sá Fernandes à TSF: Livre "não é satélite do PS" e partido deve prevenir "atuações malévolas" nas primárias
O militante do Livre considera que o partido tem de repensar as eleições primárias para prevenir possíveis “fraudes”
Corpo do artigo
Ricardo Sá Fernandes considera que o Livre “não é um satélite do PS”, mas avisa que não deve haver ânsia para a entrada num Governo das esquerdas e o Livre pode ter de “esperar mais algum tempo para a sua hora”.
“Essa é uma perspetiva que existe, mas, para mim, não tem de ser imediato”, defendeu o advogado, militante do Livre, que se despede neste congresso do conselho de jurisdição do partido, depois de três mandatos.
Ricardo Sá Fernandes foi chamado a resolver o imbróglio com as eleições primárias, depois de a comissão eleitoral lançar suspeitas de viciação externa, mas refere à TSF que “não havia ponta de suspeita” e tratou-se apenas de “um resultado inesperada” com a vitória de Francisco Paupério.
Considera, no entanto, que o partido tem de repensar as eleições primárias para prevenir possíveis “fraudes” e “aproveitamentos de quem atua malevolamente”, embora garantindo sempre os princípios de eleições abertas.