Rui Cristina estava indicado no quinto lugar do PSD em Faro e passou a cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Évora pelo Chega.
Corpo do artigo
O deputado Rui Cristina garante que “não acordou de um dia para o outro” e decidiu trocar o PSD pelo Chega, lembrando que conhece André Ventura desde os tempos do PSD, em “quem acredita”. Perante os militantes do Chega, Rui Cristina acabou a citar figuras históricas do PSD: Francisco Sá Carneiro e Carlos Mota Pinto.
O Chega apresenta na tarde deste sábado o programa eleitoral num “congresso eleitoral” e chamou Rui Cristina para ser um dos cabeças de cartaz. É a primeira vez que o agora deputado não inscrito fala sobre o convite que aceitou para liderar a candidatura do Chega por Évora.
“Não acordei e decidi de um dia para o outro. Conheço o André Ventura desde o congresso de 2016, em Espinho, onde integrámos a mesma lista ao Conselho Nacional. Sou candidato independente pelo Chega porque acredito no André, acredito no projeto do Chega para o país”, disse.
Desde logo, Rui Cristina identifica-se com o combate à corrupção do Chega, depois de uma semana em “como já não bastasse o que aconteceu no interior do gabinete do primeiro-ministro, agora também na Madeira”.
“Este é um partido que defende com critérios e sem cedências o que ambiciono da atividade política: a ambição de fazer”, apontou, no que pareceu uma crítica a Luís Montenegro.
Depois, citou duas figuras históricas do PSD. Primeiro, Carlos Mota Pinto: “Hoje somos muitos, amanhã seremos milhões.” E também Francisco Sá Carneiro: “A política sem risco é uma chatice.”
Citações que servem para justificar a mudança das listas do PSD para as do Chega. Rui Cristina estava indicado no quinto lugar do PSD em Faro, passa a cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Évora pelo Chega.